Wolff: Vitória da Mercedes foi um “sonho curto”

segunda-feira, 10 de junho de 2024 às 9:48

Mercedes

Toto Wolff acredita que as esperanças de uma vitória da Mercedes no GP do Canadá foram passageiras após o primeiro pódio da temporada.

Depois de dar à Mercedes o que também foi sua primeira pole position do ano, George Russell controlou o primeiro stint com pneus intermediários até perder a liderança para Lando Norris, da McLaren.

Foi uma forte atuação do britânico, embora prejudicada por alguns erros que lhe tiraram a oportunidade de chegar pelo menos em segundo.

Ao ser questionado se Russell poderia ter vencido, o chefe da Mercedes disse à Sky Sports F1: “Uma vitória talvez fosse improvável ou um sonho curto”.

“Quando George estava com o pneu duro, se recuperando e mostrando um ritmo muito forte, talvez tenhamos pensado nisso por um segundo, mas você não deve ser ambicioso demais”.

Russell cometeu dois erros importantes, o primeiro quando se aproximava do líder Max Verstappen com o composto duro. Ele escapou na curva 8 e foi novamente ultrapassado por Norris.

Mais tarde, ao pressionar Oscar Piastri, da McLaren, pelo terceiro lugar na curva 13, Russell calculou mal a manobra e bateu rodas com o australiano, o que o forçou a passar pela área de escape da chicane.

Russell perdeu a posição para o companheiro Lewis Hamilton, mas com pneus médios novos naquele momento, teve ritmo para superar Hamilton e Piastri e chegar em terceiro.

“Por um lado, houve brilho na corrida, e por outro, talvez ele pudesse ter evitado (os erros)”, avaliou Wolff.

“Acho que a ultrapassagem (sobre Piastri) nunca aconteceria naquela curva. Como piloto, o que torna suas ultrapassagens boas é que ele arrisca e é duro, e essa talvez tenha sido um pouco ambiciosa demais. Custou uma posição, mas ele a recuperou depois”.

Sobre se aquela manobra em particular pode ter lhe custado uma chance de vitória, Wolff respondeu: “Acho que o segundo lugar era possível no final”.

“Não sei se Lando teve algum problema, se estava perdendo rendimento ou se tirou o pé, mas também poderia ter sido outra posição”.

“Mas o que poderia ter sido não é relevante. O importante é que demos aos pilotos um carro rápido. Precisamos destacar o positivo porque demos um verdadeiro passo à frente, estamos trazendo partes e a direção do desenvolvimento é verdadeira”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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