Wolff revela vantagem “estranha” da Mercedes em Las Vegas

Toto Wolff

O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, revelou que George Russell e Lewis Hamilton tinham uma vantagem “estranha”, a caminho de conquistar uma dobradinha no Grande Prêmio de Las Vegas. Russell converteu a pole em vitória e passou a maior parte da corrida sozinho, embora tenha lidado com um desafio inicial de Charles Leclerc.

Hamilton lutou desde o 10º lugar do grid e ostentou um excelente ritmo; no entanto, seus dois erros no Q3 acabaram com sua esperança de se tornar um vencedor de 106 corridas de F1. A equipe baseada em Brackley foi intocável em Las Vegas, na medida em que o W15 foi às vezes dois segundos por volta mais rápido que o resto do grid.

Foi uma surpresa agradável para toda a equipe, com Wolff apenas desejando que alguém entendesse por que o carro ganhou vida. “É muito bom se alguém entender esses carros”, brincou Wolff à Sky Sports F1. “Porque hoje nós realmente esmagamos todo mundo, dominantes.

“Poderíamos ter sido facilmente mais rápidos, onde às vezes éramos dois segundos mais rápidos que todos os outros. Estou muito feliz, a equipe merece. Trabalhamos muito em Brackley e em Brixworth, e aqui na equipe de corrida. Um ótimo dia”, comentou.

A ameaça inicial de Leclerc não durou muito, já que a Ferrari sofreu degradação dos pneus e granulação muito rapidamente. Estranhamente, a Mercedes não sofreu granulação ou degradação nem no composto médio nem no duro.

Esta foi uma vantagem importante para a Mercedes, pois significou que Russell e Hamilton foram capazes de pressionar constantemente os pneus. “Estranho, porque éramos capazes de forçar sempre que queríamos”, afirmou Wolff.

“Não houve granulação aparecendo, nem no médio, nem no duro. Dava para ver que Charles tentou algumas vezes pressionar George, que se defendeu muito bem”, prosseguiu o chefe da Mercedes.

“Não sei qual teria sido o resultado disso, mas a pilotagem foi essencial e ele (Leclerc) caiu. Leclerc depois de algumas voltas, não conseguiu manter o ritmo e caiu. Não tivemos um único sinal de granulação nem degradação”, concluiu.