Wolff rejeita problema “fundamental” com atualização da Mercedes

Lewis Hamilton

Toto Wolff rejeitou a ideia de que a Mercedes tem um problema “fundamental” com sua atualização dos Estados Unidos.

Lewis Hamilton teve um fim de semana terrível em Austin que culminou com uma rodada na segunda volta após subir de 17º para 12º na largada.

24 horas antes, seu companheiro de equipe George Russell bateu na mesma curva, o que o forçou a largar do pit lane.

Explicando o erro atípico de Hamilton, seu primeiro abandono como resultado de uma rodada desde o GP da Itália de 2009, Wolff defendeu o heptacampeão mundial.

“Na corrida curta, tivemos uma suspensão quebrada, essa é uma explicação, nós consertamos isso e o incidente naquela curva veio do nada”, disse ele à mídia.

“Ele não estava forçando nem um pouco. Portanto, como vejo no momento, não é 100% culpa de Lewis”.

“Isso não quer dizer que eu o esteja protegendo, mas está claro. Estava ventando bastante, havia uma corrente de ar, então como tudo isso interage?”

A Mercedes trouxe uma grande atualização para Austin, mas conforme o fim de semana se desenvolveu e as temperaturas da pista aumentaram, o carro saiu de sua melhor janela operacional, com Hamilton se classificando em 19º e Russell em sexto.

Isso significou que o jovem britânico foi forçado a usar um assoalho da atualização de julho, com o qual se recuperou para chegar em sexto.

Refletindo sobre a atualização, Wolff insistiu que não há um grande problema com ela, mas que a equipe precisa explorar melhor o potencial.

“Não acho que tenhamos um problema fundamental na atualização, é mais a interação no lado aerodinâmico e mecânico”, explicou ele.

“Vamos continuar com a atualização, o contrário não faz sentido porque iríamos desperdiçar muito tempo de volta”.

“Por outro lado, você precisa ter a mente aberta, já que George correu com a atualização de julho porque não tínhamos o (novo) assoalho e pareceu bastante competitivo na corrida”.

“Dito isso, perder alguns décimos na classificação faz uma grande diferença porque não é tão bom quanto deveria ser”.

“Então, é mais uma questão de: ‘Por que temos um carro que era de longe o mais rápido na sexta-feira antes da bandeira amarela de (Franco) Colapinto e no sábado isso se transformou?'”