Wolff: Não há razão para o “ceticismo” de Hamilton

Lewis Hamilton

Toto Wolff, chefe da Mercedes, diz que é natural Lewis Hamilton se sentir “cético” em relação à sua situação atual na equipe.

Hamilton causou surpresa em Mônaco quando alegou que seu carro “automaticamente” perde dois décimos para o companheiro George Russell antes da classificação.

“Não prevejo ficar à frente de George em classificações este ano”, declarou ele.

A Auto Motor und Sport acredita que Hamilton está em “uma pequena crise” em seu último ano na Mercedes – com Russell liderando o duelo em classificação por 7 a 1 e 12 pontos à frente no campeonato.

O heptacampeão mundial sugeriu que parte de seu déficit em Mônaco se deve ao fato de Russell ter recebido a única versão de uma nova asa dianteira.

“Eu espero ter a asa em Montreal”, disse Hamilton no fim de semana passado.

Contudo, Russell disse ao Channel 4 que Hamilton na verdade recusou a oportunidade de usar a única asa nova em Mônaco.

Wolff minimizou a importância da desvantagem de resultados de Hamilton para seu companheiro de equipe até agora em 2024.

“São apenas estatísticas”, afirmou ele à Auto Motor und Sport. “Não há nenhuma razão específica para isso”.

No entanto, Wolff admite que gerenciar a última temporada da longa e bem-sucedida colaboração da Mercedes com Hamilton às vezes é complicado.

“Nós estamos tentando extrair o máximo do relacionamento e maximizar os resultados nesta última temporada juntos”, declarou ele ao formel1.de.

“É claro que os relacionamentos entre os pilotos às vezes podem ser tensos porque todos querem fazer o seu melhor”.

Quanto a Hamilton suspeitar que Russell está sendo favorecido, o austríaco disse ao site oficial da Fórmula 1: “Todos os pilotos às vezes são um pouco céticos”.

“Posso entender que, como piloto, você quer o melhor de si e da equipe, e às vezes pode questionar quando as coisas não estão funcionando”.

“Mas creio que, como equipe, demonstramos que até mesmo nas competições mais tensas. entre companheiros sempre tentamos manter o equilíbrio, a transparência e a justiça”.

“Como equipe, temos 100% a missão de dar aos dois pilotos ótimos carros, os melhores possíveis, assim como as melhores estratégias e apoio”.