Wolff e Vasseur minimizam conversas sobre motores V10

Frederic Vasseur e Toto Wolff

Toto Wolff se juntou ao seu colega Frederic Vasseur para minimizar as conversas animadas sobre o possível retorno dos motores V10 à Fórmula 1.

Stefano Domenicali, CEO da F1, sugeriu a mudança no ano passado, com Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, concordando nos últimos dias que a reversão para motores aspirados, leves e barulhentos pode ser possível devido à mudança da categoria para combustível 100% sustentável.

Christian Horner, chefe da Red Bull, apoia a ideia. “O fã puro de corrida em mim adoraria ver um retorno aos motores V10, se fosse feito de forma responsável e com combustível sustentável”, disse ele.

Entretanto, Vasseur, chefe da Ferrari, respondeu insistindo que é “muito cedo” para falar sobre o regulamento de motores de 2030 ou 2031 quando a F1 está prestes a implementar unidades de potência ainda mais radicalmente híbridas para 2026.

“Ainda não introduzimos a próxima geração de motores e há algumas questões enormes na mesa a esse respeito. Devemos nos concentrar nisso primeiro”, afirmou o francês.

Wolff concorda, declarando que o foco deve ser apoiar a iminente mudança nas regras de motores.

“Estamos expandindo os limites da tecnologia de baterias, e em termos de sustentabilidade, 2026 é o primeiro ano em que temos combustível 100% sustentável”, declarou ele.

“Ninguém sabe aonde tudo isso vai levar. A F1 é pioneira. Todas as partes interessadas devem ficar felizes com isso e garantir que a categoria seja vista como o esporte de alta tecnologia que deveria ser”.

“No momento, acho que é um pouco prematuro”, acrescentou o austríaco, referindo-se às últimas conversas sobre o V10. “Corremos o risco de abafar a mensagem que queremos enviar ao mundo se, um ano antes do novo regulamento, falarmos sobre algo que virá muito mais tarde”.