Windsor critica gestão “patética” de Wolff

Toto Wolff

Peter Windsor detonou a gestão “patética” e as críticas “ridículas” de Toto Wolff, chefe da Mercedes, a George Russell.

Falando ao canal Cameron F1 do Youtube, o jornalista analisou as decisões estratégicas da equipe no GP da Hungria e destacou a “falta de compreensão da Fórmula 1” de Wolff.

Russell foi eliminado da classificação no Q1 em Hungaroring depois do erro estratégico de marcar seu tempo cedo demais; além disso, seu carro não tinha combustível suficiente, o que o levou a abandonar a última volta.

A sessão já havia sido interrompida depois que Sergio Perez bateu na barreira e provocou a bandeira vermelha.

Wolff, que está no comando da Mercedes há mais de 10 anos, levou a equipe a oito títulos mundiais de construtores e sete de pilotos. Contudo, Windsor acredita que o austríaco demonstrou uma “falta de conhecimento” nesse caso.

“O que eu acho muito estranho é que George Russell possa ser criticado de alguma forma pelo que aconteceu na Hungria”, declarou ele.

“Para mim, isso mostra a falta de conhecimento de Toto Wolff sobre a F1 porque ele permitiu que a equipe de Russell o enviasse para o Q1 quando ninguém sabia exatamente o que aconteceria com as condições da pista – talvez estivesse um pouco mais úmido, talvez mais seco, como seria o tráfego”.

As críticas de Windsor não pararam por aí. Ele explica o que a Mercedes e Wolff deveriam ter feito para evitar a eliminação no Q1.

“Sempre que você está nessa situação, coloca combustível suficiente no carro para o caso do piloto querer fazer todas as voltas porque nunca sabe quais serão as condições climáticas”.

“Cortar o carro em condições instáveis não é nem mesmo coisa de Fórmula Ford, é patético. Isso é tão ruim quanto a Williams não levar um chassi reserva para o GP da Austrália. Desculpe, mas é uma gestão patética. Culpar o piloto por isso é ridículo”.