Verstappen reflete sobre a F1 na África após serviço comunitário

Max Verstappen

Max Verstappen defendeu o automobilismo de base na África, argumentando que é “importante” que a F1 e a FIA estejam em Ruanda.

A capital do país, Kigali, acolhe a entrega de prêmios da FIA de final de temporada, onde o holandês receberá o troféu do campeonato de pilotos de F1 pela quarta vez consecutiva.

Antes do evento, foi confirmado que Ruanda estava se candidatando para sediar um Grande Prêmio de F1, algo que traria o campeonato de volta ao continente africano pela primeira vez em mais de 30 anos, desde a última corrida da África do Sul em 1993.

Enquanto estava em Kigali, o jovem de 27 anos completou o serviço comunitário sancionado pela FIA por ter falado palavrão durante uma conferência de imprensa no Grande Prêmio de Singapura, em Setembro.

Para cumprir isso, Verstappen participou do programa de desenvolvimento de base do Rwanda Automobile Club (RAC), que visa proporcionar acesso e oportunidades no automobilismo.

O piloto da Red Bull expressou o seu entusiasmo com a perspectiva de como o automobilismo irá crescer em África nos próximos anos.

“No mundo inteiro, tudo está ficando cada vez mais caro, então quanto mais você puder construir (o automobilismo) em seu próprio país, mais você o tornará acessível para as crianças”, disse o vencedor de 63 Grandes Prêmios.

“Acho ótimo ter essa possibilidade e espero que estimule todas essas crianças a quererem ser pilotos de corrida, engenheiros, no futuro. Tem um potencial enorme e acho que é nisso que todos estão trabalhando… tentando deixar todos muito entusiasmados. Não importa de onde você vem no mundo, tudo é possível”, comentou.

É por isso que também acho importante estarmos aqui. Estou muito animado em ver que, esperançosamente, em cinco a dez anos, haverá mais pessoas entrando (no automobilismo)”, concluiu Verstappen.