Verstappen não acredita em solução rápida da Red Bull

Max Verstappen

Max Verstappen moderou as expectativas de que a Red Bull encontrará uma solução para melhorar seu “monstro” no GP do Azerbaijão.

Verstappen usou a palavra para descrever o RB20 após um péssimo GP da Itália, no qual o desequilíbrio do carro fez com que a equipe fosse apenas a quarta mais rápida.

Indo para uma difícil rodada dupla em circuitos de rua, com Baku seguido por Singapura no próximo fim de semana, Verstappen não espera que a Red Bull tenha feito progressos consideráveis ​​em um período tão curto, embora um novo assoalho “remendado” esteja no carro.

“Ainda temos muito trabalho a fazer”, disse Verstappen à mídia. “Eu acho que, de certa forma, Monza foi positivo para aprender mais sobre o carro, e agora leva apenas tempo para melhorá-lo e entender nossas fraquezas”.

“Acredito que conseguimos. Agora é tentar encontrar soluções. Também notei que isso não acontece em uma ou duas semanas a partir do momento em que você entende seus problemas”.

“Mas espero que de agora em diante possamos apenas olhar para frente e tentar melhorar, e não como em Monza”.

Após seu resultado decepcionante em Monza, um Verstappen amargamente frustrado sugeriu que nenhum dos títulos seria realista se a Red Bull não encontrasse uma solução para interromper seu declínio.

Após seu período de domínio, Verstappen está em uma sequência de seis corridas sem vitória, seu maior jejum desde 2020.

Ao ser questionado se ainda mantém sua opinião sobre o cenário do campeonato com tempo para se acalmar e refletir, ele permaneceu inabalável.

“Se tivermos uma performance como em Monza, não é realista”, insistiu Verstappen. “Definitivamente precisamos ser melhores do que ultimamente”.

Avaliando as oito pistas restantes, Verstappen ainda descartou a sugestão de que algumas seriam melhores para seu carro.

“Novamente, se o equilíbrio for como em Monza, não! Mas eu também sei que podemos fazer um trabalho melhor em geral, e se entendermos nossos problemas e conseguirmos melhorar o equilíbrio, naturalmente seremos mais competitivos. Mas não sei se é suficiente”.