Túnel de vento da Red Bull é “relíquia da Guerra Fria”

Red Bull

Christian Horner revelou que a Red Bull sempre soube que seu túnel de vento tinha “limitações” porque é uma “relíquia da Guerra Fria”.

“Sempre soubemos das limitações do túnel”, disse Horner ao motorsport.com.

“Mas acho que quando realmente começamos a forçar a aerodinâmica desses carros e chegamos a margens mínimas, as limitações aparecem”.

A Red Bull usa o mesmo túnel de vento em Bedford desde que estreou na Fórmula 1 em 2005; entretanto, um novo túnel de última geração está sendo construído em sua sede em Milton Keynes.

Porém, é improvável que ele entre em operação antes de 2026 e da introdução do novo regulamento.

A construção de um novo túnel de vento é um passo na direção certa, já que a decisão de prosseguir foi adiada pela Red Bull e Adrian Newey.

“Houve um ponto no tempo em que os túneis de vento poderiam ter sido proibidos”, acrescentou Horner. “Houve uma discussão sobre se isso e se o CFD o substituiria ou não”.

“Adrian (Newey) evitou pressionar por um novo túnel até que houvesse clareza sobre isso. Mas chegou a um ponto em que a Aston Martin queria um novo túnel e a FIA mudou sua posição”.

“Tornou-se uma questão de ‘temos de fazer isso agora porque o regulamento determina que, dentro de um limite de custo, o túnel que estamos operando é extremamente ineficiente'”.

Um dos principais motivos dos problemas da Red Bull com seu túnel de vento é sua idade, que remonta à Guerra Fria.

“Nossa instalação é um túnel de vento de 60 anos. É uma relíquia da Guerra Fria”, revelou Horner. “Tem sido bom o suficiente para produzir alguns carros fantásticos para nós ao longo dos anos, mas tem suas limitações”.

“Então, não podemos executar qualquer coisa abaixo de cinco graus. E com qualquer coisa acima de 25 graus, ele se torna bem instável”.