Russell: “Vamos ter que engolir isso por mais um ano”

George Russell

George Russell abordou as preocupações sobre os problemas apresentados pela geração atual de carros de F1, detalhando que os pilotos terão que “aguentar isso” até o final do ano. A F1 está em seu quarto ano do ciclo de regulamentação em andamento antes que os carros para 2026 passem por uma grande mudança.

Os carros atuais têm causado preocupações às equipes desde sua introdução em 2022, com a maior preocupação imediata sendo os quiques. No entanto, esse efeito foi drasticamente reduzido na sequência.

Mas nos anos que se seguiram, os carros lutaram para serem desenvolvidos com sucesso, pois novas peças às vezes faziam com que se perdesse a forma na pista. As equipes de F1 também estão cada vez mais lidando com preocupações de equilíbrio com os carros de efeito solo, um problema que está presente na Mercedes.

No entanto, Russell está confiante de que a situação melhorou para a equipe sediada em Brackley durante as férias de inverno (na Europa). “Está definitivamente melhor, não há dúvidas sobre isso, acho que é um pouco mais fácil de controlar”, disse Russell.

“Provavelmente não demos o passo que esperávamos, mas, no final das contas, tudo se resume ao tempo de volta. Mesmo quando falei com Lando (Norris) e Oscar (Piastri), eles não estavam dizendo que o carro deles (McLaren) é incrível de guiar. É obviamente apenas dar a volta na pista meio segundo por volta mais rápido do que todos os outros”, comentou.

A Mercedes não conseguiu competir consistentemente na frente do grid nos últimos três anos, suportando uma forma flutuante. Embora os problemas de equilíbrio tenham melhorado para 2025, Russell espera que a equipe ainda tenha algumas dificuldades.

“Com essas regulamentações, eles nunca vão se sentir bem ao pilotar ou tão bem quanto se sentiram há três anos”, explicou ele. “Todos nós vamos ter que engolir isso por mais um ano, aproveitar ao máximo essa era complicada em que estamos todos. Acho que no ano que vem, tudo parece um pouco mais convencional”.