Russell se inspira em Alonso e Verstappen na espera por título mundial

George Russell

George Russell está animado para esperar pela chance de disputar o campeonato mundial de F1, inspirando-se nos rivais Max Verstappen e Fernando Alonso. A chegada do britânico à Mercedes coincidiu com a queda na forma, o que significa que ele só venceu uma vez desde que ingressou na equipe.

Por outro lado, Max Verstappen dominou a F1, vencendo 38 corridas desde o início do ano passado. No entanto, a falta de disputa pelo título de Russell não o está derrubando, citando o fato de que Verstappen teve que esperar vários anos para poder enfrentar a Mercedes em 2021.

“Estamos todos aqui para lutar pela vitória, estamos todos aqui para lutar por campeonatos”, disse ele à Motorsport Magazine. “E não são apenas as 2 mil pessoas que trabalham para a Mercedes, são as milhares de pessoas que trabalham na Ferrari, na McLaren e em todos os outros que trabalham neste grid – eles estão lutando pela vitória. E esta é a triste realidade da Fórmula 1 – apenas uma equipe pode acertar”.

“E, muitas vezes, quando você acerta, você acerta muito e é muito difícil virar a maré e voltar atrás. Então, é claro que eu queria conquistar muito mais nesta temporada. Independentemente de não haver vitórias, provavelmente houve sete ou oito pódios que eu poderia ter conseguido este ano… e estou decepcionado comigo mesmo”, prosseguiu.

“Mas acho que quando você está na defensiva, muitas vezes tudo vai contra você. Mas quando o carro está voando, tudo vale para você. Então, claramente precisamos trabalhar”, comentou o piloto da Mercedes.

“Eu olho para os aspectos positivos. Tenho 25 anos, sinto que ainda tenho pelo menos uns bons 15 anos – quando olho para Fernando (Alonso). E quando olho para Max (Verstappen), acho que ele estava no sétimo ano antes de lutar pelo título. Portanto, precisamos esperar a hora certa, por mais frustrante que seja”, afirmou.

“Mas você tem ótimos pilotos como Charles (Leclerc) exatamente na mesma posição, Lando (Norris) exatamente na mesma posição. E assim era com Max há quatro ou cinco anos, até 2020. Então, não estou muito ressentido com isso. É claro que eu adoraria que minha sorte fosse diferente, mas minha hora chegará”, concluiu ele.