Rivais minimizam provável perda da Renault como fabricante

Alpine

As equipes rivais minimizaram a provável perda da Renault como fabricante de motores na Fórmula 1.

A montadora francesa está no processo de reorganizar o propósito de sua fábrica de motores em Viry-Chatillon e em negociações com potenciais fornecedoras de UP para 2026 e além.

“Acho que é sempre uma má notícia quando você perde uma fabricante”, disse Laurent Mekies, chefe da RB. “Obviamente, um dos grandes alvos do novo regulamento de 2026 era atrair mais fabricantes”.

“Portanto, se ela sair, significa que teremos uma a mais com a Audi e uma a menos com a Alpine. Não é uma boa notícia, mas felizmente chega em um momento em que há muitas fabricantes na F1. Então, eu diria que a categoria pode muito bem arcar com essa mudança”.

Alessandro Alunni Bravi, representante da Sauber, de propriedade da Audi, concorda com Mekies.

“Creio que o regulamento da UP é bastante atrativo para novas fabricantes, e claro, a Audi é o exemplo perfeito”, declarou ele. “Então, acho que é algo diferente na decisão da Renault. Acredito que precisamos deixar isso claro. Às vezes, pode acontecer”.

O mundo da F1 está aguardando o próximo passo da Renault-Alpine, enquanto aumentam as especulações de que o novo consultor executivo Flavio Briatore na verdade foi contratado a fim de preparar a equipe para a venda.

A Auto Bild sugeriu que a nomeação do fundador da Hitech, Oliver Oakes, como o novo chefe da equipe é um sinal de que a Alpine pode ser adquirida por investidores ligados ao bilionário russo Dmitry Mazepin – pai de Nikita Mazepin, ex-piloto da Haas.

“O novo acionista (da Hitech) desde 2023 é Vladimir Kim, um bilionário da antiga república soviética do Cazaquistão”, disse o correspondente Ralf Bach. “Ele também é considerado um confidente de Mazepin. Além disso, Briatore tem conexões com a Rússia e o Azerbaijão”.