Retorno dos V10 é prematuro para F1, diz chefe da Ferrari

Frederic Vasseur

O chefe da equipe Ferrari, Frederic Vasseur, moderou o entusiasmo sobre o potencial ressurgimento dos motores V10 naturalmente aspirados na Fórmula 1, dizendo que é “muito cedo” para discutir.

A perspectiva ganhou força com o CEO da F1, Stefano Domenicali, e o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, parecendo alinhados na eliminação da atual era “híbrida”, uma mudança que fez com que ambos os líderes vissem um futuro mais alto e mais leve para os motores.

A Fórmula 1 abandonou seus motores barulhentos e não turboalimentados no final de 2013, adotando “unidades de potência” destinadas a se inclinar ainda mais para componentes elétricos mais silenciosos e pesados ​​a partir de 2026.

Apesar do investimento significativo da Red Bull com a Ford para criar sua própria “unidade de potência” a partir do próximo ano, o chefe da equipe, Christian Horner, expressou apoio ao renascimento dos V10 na próxima fase regulatória.

“O puro fã de corridas que há em mim adoraria ver um retorno aos motores V10, se isso fosse feito de forma responsável e com combustível sustentável”, disse ele.

No entanto, Vasseur, seu homólogo na Ferrari, continua relutante em prever o tipo de motor – ou nível de ruído – que poderá definir a F1 a partir de 2030 ou 2031.

“Ainda é muito cedo para falar sobre quais regulamentos de motores teremos a partir de 2031”, afirmou Vasseur. “Ainda não introduzimos a próxima geração de motores e ainda existem algumas questões enormes sobre a mesa a este respeito”.

“Tenho certeza de que as discussões sobre o futuro virão, mas por enquanto devemos nos concentrar no próximo passo no desenvolvimento do motor”, concluiu.