Red Bull trabalhando em três carros ao mesmo tempo

Pierre Wache

Pierre Wache, diretor técnico da Red Bull, explicou por que a equipe de Milton Keynes está trabalhando em três carros no momento.

Com a Red Bull tendo dominado a Fórmula 1 por dois anos, o engenheiro francês insiste que o lado técnico da equipe ainda está “extremamente focado” na tarefa em questão, enquanto Ferrari e McLaren continuam se aproximando.

A melhoria dos competidores coincide com o anúncio de que Adrian Newey deixará a Red Bull no início de 2025 depois de ajudar a equipe a conquistar 13 campeonatos desde que ingressou em 2006.

“Creio que a equipe técnica está extremamente focada no carro e na performance”, disse Wache à F1TV no GP da Emilia Romagna ao ser questionado sobre como a notícia da saída de Newey foi recebida internamente e quanta confiança ele tem no departamento técnico da Red Bull.

“Para o ano atual e o desenvolvimento do próximo ano, temos três carros nos quais trabalhar, e 2026 também é uma grande mudança. Uma pessoa (Newey) está saindo, mas sendo justo, nós continuamos focados”.

Enquanto a Red Bull continua trabalhando em seus carros de 2024 e 2025, a atenção está lentamente se voltando para o novo regulamento de 2026.

As regras de motores já foram anunciadas, com o aumento da potência elétrica e combustíveis 100% sustentáveis ​​sendo usados ​​pela primeira vez na F1. A Red Bull produzirá suas próprias UPs – algo que nunca fez antes.

Apesar das regras aerodinâmicas ainda não terem sido confirmadas, a F1 pretende introduzir elementos de “aerodinâmica ativa” nos novos carros, o que representará um desafio considerável para as equipes.

“Acho que estamos ansiosos, porque quanto mais você pensa nisso, mais pode prever alguns problemas”, respondeu Wache quando foi questionado sobre os aspectos mais desafiadores da mudança abrangente do regulamento em 2026.

“Só poderemos trabalhar na parte aerodinâmica no início do ano que vem, então estamos nos preparando. O motor também é um grande desafio para nós e parece promissor”.

“Com certeza trabalhamos nisso, e o principal desafio é como equilibrar os recursos entre todos esses projetos (atuais e futuros)”.