Programa da Renault forma novos campeões 29/04/05)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010 às 13:40![]() |
A Renault expandiu seu programa de identificação e apoio a novos talentos e apostou em cinco jovens, todos com um futuro brilhante pela frente. Conheça os eleitos para o cobiçado programa “Renault Driver Development” (RDD).
Quando o “Renault Driver Development” ou Programa de Desenvolvimento de Pilotos da equipe Renault F1 Team – foi criado, em 2002, sua missão era clara: identificar jovens pilotos talentosos para coordenar e apoiar suas carreiras, oferecendo-lhes uma temporada completa nas categorias mais apropriadas ao estágio técnico em que se encontrassem. O programa ensina aos pilotos como cuidar do próprio marketing e também os orienta sobre a importância do preparo físico.
Aliás, sessões de preparação física planejadas individualmente para cada piloto são realizadas de forma regular em Enstone, Inglaterra, onde fica a fábrica de chassi da equipe Renault F1 Team, que também é uma das duas sedes da escuderia – a outra fica em Viry-Chatillon, França, local da fábrica de motores.
Os pilotos têm objetivos a cumprir tanto nas atividades relacionadas às corridas quanto ao seu trabalho longe das pistas. Caso estas metas sejam cumpridas, a participação no programa pode ser renovada por mais um ano. Para 2005, a Renault colocou ênfase na estabilidade do programa uma vez que quatro dos pilotos anunciados para este ano já estavam no RDD. Apenas um novato juntou-se ao grupo.
Entre os cinco pilotos, o que está no estágio mais avançado é o finlandês Heikki Kovalainen, que disputa a GP2 – nova categoria considerada o “último degrau” antes da Fórmula 1. Heikki foi o vencedor da primeira etapa, disputada recentemente em Ímola. O segundo lugar foi de seu companheiro no RDD, o argentino José Maria Lopes, que compete pela equipe Arden.
Campeão da World Series by Nissan em 2004, Kovalainen também venceu a Corrida dos Campeões, disputada na França no ano passado. O finlandês já teve experiência com carros de F1, já que contribuiu no desenvolvimento do R25, carro utilizado por Fernando Alonso e Giancarlo Fisichella na temporada deste ano. José Maria Lopes também teve um bom retrospecto em 2004: obteve dois pódios na temporada da F3000 Internacional.
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O brasileiro Lucas Di Grassi é outro integrante do grupo e tem sido um grande destaque na F3 mundial. Recentemente, ele dominou em Hockenheim (Alemanha) os treinos oficiais da F3 Européia – a versão mais competitiva da categoria em todo o mundo. Na etapa de abertura, porém, foi envolvido em um acidente quando ganhava o terceiro lugar. A batida não apenas o tirou desta corrida, mas também da prova que seria disputada no dia seguinte, também em Hockenheim, pois seu carro ficou muito danificado. Em 2005, Lucas é piloto da equipe Manor Motorsport.
Em 2004, o francês Loïc Duval foi o 11º na F3 Européia. Para a atual temporada, ele permanece na categoria, sendo um dos principais rivais do brasileiro Di Grassi. Duval competirá pela equipe Signature, também da França.
O novato do grupo é o argentino Pastor Maldonado, que já possui uma carreira brilhante: ele conquistou o título italiano da Fórmula Renault em 2004. Na atual temporada, Maldonado competirá na World Series by Renault pela equipe DAMS.
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Uma “escada” rumo ao topo
De carros de 200 cv até a Fórmula 1, a Renault está envolvida em quatro campeonatos de monoposto, formando a seqüência ideal para acompanhar a ascensão de jovens talentos até nível máximo do automobilismo.
O Presidente da equipe Renault F1 Team, Patrick Faure, tem orgulho do sistema que a empresa organizou e instituiu. Em associação com o programa RDD, e começando pela categoria básica da pirâmide do automobilismo até atingir a F1, seu objetivo é detectar os próximos Ayrton Senna ou Michael Schumacher.
“O automobilismo de monopostos está atualmente no centro da estratégia da Renault no esporte”, explica Patrick Faure. “O primeiro degrau desta ‘escada’ é representado pela Fórmula Renault e seus carros de 200 cv. Esta categoria antecede a World Series by Renault, com monopostos de 400 cv. O último degrau é a GP2, que utiliza carros com 600 cv. Esta última categoria tornou-se a vestibular ideal para finalmente formar os pilotos que um dia defenderão as cores da Renault F1 Team”.
SV
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