Pirelli F1: GP do Azerbaijão – Ainda muito próximo no topo em Baku
sexta-feira, 13 de setembro de 2024 às 16:30Três pilotos de três equipes diferentes separados por apenas 55 milésimos. Desde Miami, as principais equipes têm sido muito próximas e essa tendência continua em Baku. Também em andamento está a ótima forma de Charles Leclerc na Ferrari, o mais rápido na tabela com 1min43s484. Em segundo lugar, apenas seis milésimos mais lento está Sergio Perez (Red Bull), que sempre vai bem na capital do Azerbaijão, com duas vitórias, uma vitória em Sprint e cinco pódios em sete aparições. Em terceiro está Lewis Hamilton (Mercedes), 66 milésimos atrás de seu futuro companheiro de equipe.
O DIA NA PISTA
Em termos de utilização de pneus, foi confirmado que o Macio não seria uma opção para a corrida. O fato de que apenas a Alpine no TL1 e a Mercedes no TL2 utilizaram um conjunto de Duros com cada um de seus pilotos, o que significa que as outras oito equipes guardaram todos os seus para o restante do fim de semana, demonstra que o C3 é o pneu mais adequado para a corrida, o que está totalmente de acordo com nossas previsões. A evolução da pista foi muito significativa conforme os carros – da F2 bem como a F1 – deram as voltas. Portanto, ao olhar para os tempos, é preciso também levar esse parâmetro em consideração.
SIMONE BERRA – ENGENHEIRO CHEFE
“As duas horas de treino foram um tanto difíceis de interpretar, especialmente devido às condições da pista. Já tínhamos visto depois de fazer medições da superfície da pista na quarta-feira que o nível de aderência era menor do que no ano passado e diferia de uma seção da pista para outra, e isso foi confirmado hoje quando os carros começaram a correr. Os tempos de volta caíram muito rapidamente, mas ainda estão muito longe daqueles registrados na única sessão de treinos livres do ano passado, quando Baku sediou o primeiro fim de semana no formato Sprint de 2023, mas também mais lentos do que aqueles de simulações anteriores. Por quê? É impossível dar uma resposta definitiva, mas isso pode ter ocorrido porque o asfalto não foi tratado como no ano passado, como pode ser visto pela quantidade de sujeira levantada pelos carros.
Notamos alguma granulação nos pneus em stints longos, mas não em um grau particularmente alto e acreditamos que, conforme a pista se adapta, sua incidência diminuirá. Em termos de estratégia, esta é geralmente uma corrida disputada em duas partes, com os pneus Médios e Duros, enquanto o Macio é claramente um pneu de classificação. Portanto, isso explica por que oito das dez equipes mantiveram seus dois conjuntos de Duros, não tanto porque estão considerando duas paradas, mas para cobrir qualquer eventual neutralização e, assim, poder aproveitar ao máximo o pneu que é mais competitivo em uma longa distância.”
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