Pietro Fittipaldi pode substituir russo Mazepin na Haas

Guenther Steiner e Pietro Fittipaldi

Há agitação na Haas. A equipe americana tem a UralKali como sua principal patrocinadora desde o ano passado e, desde então, têm também guiado com a bandeira russa no seu carro. No entanto, a invasão russa da Ucrânia pressionou a Haas a deixar de trabalhar com a UralKali.

Já foram dados os primeiros passos neste sentido com a remoção do nome no carro, mas as consequências poderiam ser muito maiores. Porque a empresa russa não só traz muito dinheiro. Um dos pilotos também está intimamente ligado à UralKali.

O futuro de Nikita Mazepin também está pendurado por um fio, porque ele acabou na F1 via UralKali. O seu pai é dono da empresa e o seu patrocínio ajudou a assegurar um lugar para Mazepin na F1. Guenther Steiner já insinuou na sexta-feira que não tem a certeza se Mazepin permanecerá como piloto, mas não disse quem iria substituir o russo.

Ao jornalista americano de F1 Bob Varsha, da Speed City Broadcasting, ele insinuou que essa escolha já tinha sido feita. “Se Nikita não conseguisse guiar por uma ou outra razão, a primeira escolha seria Pietro (Fittipaldi)”.

Fittipaldi já fez duas corridas pela equipe americana em 2020, quando Romain Grosjean não conseguiu terminar a sua última temporada de F1 após o seu acidente no Bahrain.

“Pietro está sempre conosco por uma razão. Nos últimos anos, precisamos de um piloto reserva, tendo a COVID por perto, por isso ele está sempre por perto. Ele conhece a equipe, ele conhece o carro e pode pilotá-lo de um dia para o outro. Não há ninguém melhor do que Pietro por perto neste momento”, comentou o chefe da Haas.

A possível carreira na F1 de Mazepin não está nas mãos da Haas, Steiner também revelou. Com países da Europa e da América impondo sanções à Rússia, o melhor para a equipe americana é esperar e ver quão severas serão essas sanções e quais as consequências para a situação financeira da Haas. Espera-se uma maior clareza sobre a próxima temporada para a Haas na próxima semana.