Piastri lisonjeado por comparação com Prost
domingo, 6 de outubro de 2024 às 10:55
Oscar Piastri
Oscar Piastri está lisonjeado com os recentes elogios ao seu talento e potencial vindos de alguns lugares muito importantes.
Embora seja o companheiro de equipe de Piastri, Lando Norris, quem tem mais chances de conquistar o título de 2024, o ex-presidente-executivo da F1, Bernie Ecclestone, elogiou o piloto da McLaren de 23 anos.
“O australiano, eu acho, é um cara mágico”, disse Ecclestone, 93 anos. “Ele será, com certeza, campeão mundial nos próximos dois anos se o carro continuar com o desempenho que está. Ele realmente se destaca entre todos os outros”.
Não é nenhuma surpresa que Ecclestone seja fã de Piastri, já que o australiano com cara de menino tem sido frequentemente comparado a Alain Prost – o piloto que Ecclestone costuma citar como o maior da Fórmula 1 de todos os tempos.
“É uma comparação pela qual me sinto honrado, especialmente porque Alain foi um dos pilotos de maior sucesso no nosso esporte”, declarou Piastri à revista alemã Auto Motor und Sport.
“Eu nem estava vivo quando ele corria, então não tenho a imagem completa, mas pelo que ouço ou leio sobre ele, vejo algumas semelhanças entre nós. Prost tinha um estilo de pilotagem muito suave e arredondado. Ele foi muito preciso em seu trabalho. Eu posso ver isso em mim também”, comentou.
Piastri até conhece pessoalmente o tetracampeão mundial Prost, de 69 anos, já que trabalharam juntos na Alpine há poucos anos, antes da estreia do australiano na F1. “Falei com ele algumas vezes quando ainda estava na Alpine”, confirmou Piastri. “Foi incrivelmente interessante conversar com ele e ele também me deu algumas dicas”.
Uma dessas dicas pode ter sido sobre como minimizar acidentes e incidentes, com Prost tendo admitido que só guiava um carro até o máximo de 99,9% de seu potencial. “Não é bem assim agora”, insiste Piastri. “Em nossa época você sempre tem que pilotar no limite”.
“Quando Prost estava correndo, os carros eram menos confiáveis e não tão seguros, então ultrapassar o limite tinha consequências muito maiores do que hoje. Hoje se trata-se de atingir o limite com precisão. Se você ficar um décimo abaixo, você é muito lento. Se você ultrapassar, os pneus te castigam. É uma linha tênue”, concluiu.
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