O grande enigma da Mercedes para 2025

George Russell

Toto Wolff expôs o enigma que enfrenta ao escolher ou não promover Andrea Kimi Antonelli para a Fórmula 1 em 2025 na Mercedes.

Wolff está tentando ocupar a vaga que será deixada por Lewis Hamilton no final da temporada, com nomes como Max Verstappen, Carlos Sainz, Fernando Alonso e Antonelli, protegido da Mercedes na F2, como os principais candidatos.

Alonso saiu da equação na quinta-feira ao assinar um novo contrato com a Aston Martin, e é improvável que Verstappen troque a Red Bull, dominante na categoira, por uma equipe Mercedes que ainda luta com o efeito solo.

Sainz buscaria um acordo de longo prazo com a equipe como segurança, mas, ao fazê-lo, a equipe poderia perder Antonelli, que corre pela Prema na F2 e foi apelidado de “o próximo Verstappen”.

Wolff admitiu que a Mercedes está em modo de “reconstrução”, o que leva à questão de saber se ele opta por Antonelli e permite que ele vá para a F1 enquanto a Mercedes não está lutando na frente ou escolhe um piloto experiente ao lado de George Russell para colocar a equipe de volta na direção certa.

“Acho que você pode olhar para isso de várias perspectivas”, disse Wolff, quando questionado se a queda competitiva da equipe tornou Antonelli uma perspectiva mais atraente.

“Todos sabemos que estamos numa fase de reconstrução, é preciso reconhecer que, após três anos de aplicação destas regulamentações, temos de fazer as coisas de forma diferente do que fizemos no passado. (Isso) sem jogar fora o que acreditamos ser bom na forma como operamos”, explicou.

“(Para) reconstruir uma boa equipe, poderíamos colocar um piloto jovem, dar-lhe uma oportunidade com menos pressão sem lutar por vitórias imediatas, ou colocar um piloto experiente no carro que possa nos ajudar a sair do desempenho atual”, comentou o chefe da Mercedes.

“Tudo o que vimos nesses dois anos aponta para o fato de que deveria haver mais downforce do que acreditamos. Medimos o downforce e ele está lá, mas não somos capazes de extrair dele o tempo de volta que deveríamos e que a simulação nos mostra (que deveria estar lá)”, concluiu.