O “desafio incomum” de Zandvoort para os pneus

Curva 3 de Zandvoort

Após uma pausa de três semanas, a Fórmula 1 retorna neste fim de semana no GP da Holanda para iniciar a segunda metade da temporada 2024.

A corrida de Zandvoort voltou ao calendário em 2021 e foi vencida pelo piloto local Max Verstappen em todas as temporadas desde seu retorno.

Em sua história na F1, que remonta a 1952, Zandvoort sediou todas as 33 edições do GP da Holanda, com Jim Clark vencendo o evento quatro vezes.

Verstappen pode igualar esse recorde neste fim de semana, embora precise levar a melhor em uma provável batalha contra McLaren, Mercedes e potencialmente até a Ferrari.

Zandvoort oferece à Pirelli um “desafio incomum” devido às suas curvas inclinadas. A pista possui apenas 14 curvas e 4.259 quilômetros, mas apresenta um problema para todas as equipes.

As curvas inclinadas 3 e 14 são contornadas em uma velocidade maior do que uma curva tradicional, exigindo mais dos pneus. Ambas as curvas são mais inclinadas do que as de Indianapolis.

Como resultado, a Pirelli mais uma vez escolheu seus três compostos mais duros, significando que o pneu duro será o C1, o médio o C2 e o macio o C3.

É bem difícil ultrapassar em Zandvoort, com uma estratégia de parada única sendo esperada pela Pirelli se as condições forem estáveis.

Se estiver calor, o composto duro pode ser o preferido; caso contrário, espere ver os pneus médios e macios sendo usados ​​várias vezes.

Temperaturas mais baixas tornam o pneu macio bastante desejável, com Lewis Hamilton sendo o único piloto na temporada passada a não largar com o composto mais macio.