MotoGP – Rossi: Yamaha precisa investir em eletrônica
sábado, 31 de março de 2018 às 10:34
Valentino Rossi
A Yamaha precisa investir mais recursos para superar seus problemas de eletrônica e permanecer competitiva no MotoGP, acredita Valentino Rossi. O piloto de 39 anos, que recentemente assinou um novo contrato de dois anos com a Yamaha, abriu 2018 com um terceiro lugar no Catar.
Isso após um inverno misto de testes para a equipe, durante os quais Rossi repetidamente expressou preocupações sobre a eletrônica da M1, e até disse que a Yamaha estaria “confiando no destino” nas rodadas iniciais até encontrar uma correção.
Apesar de um começo melhor que o esperado para a nova temporada, Rossi ainda sente que a aderência traseira é uma área em que a Yamaha está atrás das rivais Honda e Ducati, mesmo que o problema não seja tão grave como no ano passado.
“O que a Ducati e a Honda fizeram melhor é que gastaram mais tempo, com mais pessoas e mais dinheiro, em eletrônica, e é aí que sofremos”, disse Rossi ao jornal Gazzetta dello Sport. “A Yamaha precisa entender isso e rapidamente compensar. Acho que entendemos isso agora, mas ainda estamos atrasados”.
“Para estas áreas, são necessários grupos de trabalho para tentar tirar o máximo proveito delas. Talvez a Yamaha tenha cometido um erro nesta área. Haverá pistas onde sofreremos com a aderência traseira e estaremos atrás dos outros e temos que trabalhar duro. Mas espero e acredito que, com a versão de 2018, vamos sofrer menos com isso”, comentou.
Rossi expressou confiança de que ele e seu companheiro de equipe Maverick Viñales podem pelo menos “ter uma chance” no título de 2018, usando um chassi baseado no conceito de 2016. “No ano passado, perdemos a parte ‘boa’ da nossa moto, só tivemos problemas sem as coisas boas”, acrescentou o italiano.
“Agora continuamos a ter falhas, mas encontramos as coisas positivas. Em 2017, Maverick e eu terminamos em terceiro e quinto no campeonato, lutando até o meio da temporada. Agora podemos fazer mais, somos mais fortes. Pelo menos podemos ter uma chance”, concluiu ele.
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