MotoGP – Rossi defende decisão de correr com a moto nova
quinta-feira, 30 de junho de 2011 às 12:06
“Foi uma boa decisão, fomos obrigados a tomá-la: não tínhamos mais margens de melhoria com a moto antiga”, declarou Rossi à Motosprint.
“A nova moto é um passo à frente: por exemplo, a traseira é mais estável, e a nova caixa de câmbio é uma vantagem substancial. Podemos dizer que as lendárias derrapagens de traseira da Ducati sob aceleração terminaram”.
Contudo, Rossi admitiu que ele e sua equipe ainda enfrentam desafios consideráveis para retornar às vitórias, destacando particularmente a necessidade de uma estratégia mais coesa e eficiente durante os finais de semana de corrida.
“Ainda não entendemos como acertar corretamente esta moto, e eu ainda não entendi completamente como pilotá-la. Acima de tudo, sempre demoramos tempo demais para encontrar as melhores soluções em termos de acerto”.
“Levamos muito tempo para achar o acerto correto para a corrida. Precisamos encontrar uma maneira de tornar a moto mais fácil de pilotar até o segundo dia de treinos a fim de conseguirmos acertá-la para a prova”.
“Por exemplo, se eu tivesse conseguido encontrar no segundo dia o nível que atingimos no dia da corrida aqui, eu poderia ter tido uma prova diferente: poderia ter lutado pelo pódio. Ao invés disso, como vem ocorrendo, comecei sem saber o que esperar. Assim é difícil”.
Rossi também defende sua decisão de trazer sua própria equipe, liderada por Jeremy Burgess, para a Ducati, apesar de admitir que a transição não foi tranquila.
“Minha equipe vem trabalhando comigo há muitos anos. Eu não tenho dúvidas a respeito da capacidade deles. Quanto a Jeremy, há pontos positivos e negativos em tê-lo ao meu lado no momento, e isso não me incomoda”.
“Precisamos de tempo para conhecer a Ducati. A experiência de quem conhece a moto é bastante importante, e minha equipe e eu não temos essa experiência, mas em nossa garagem, os técnicos conhecem muito bem a moto, portanto podem nos ajudar”.
“Quando você está acostumado a vencer e começa a sofrer, tem duas possibilidades: trabalha para voltar à forma vencedora ou perde o moral e desiste. Eu escolhi a primeira solução, e espero que minha equipe faça o mesmo”.
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