MotoGP finaliza regras de motores, software e concessões para 2016
sexta-feira, 3 de abril de 2015 às 9:21
MotoGP
A MotoGP finalizou as regras de motor e software para 2016, com um aumento para sete motores por temporada, mas o desenvolvimento congelado, e um ajuste das concessões para as equipes em dificuldades.
Após vários anos de separação entre as motos de fábrica e Open (anteriormente CRT), o pelotão será unificado quando uma centralina padronizada for introduzida a partir da próxima temporada.
A FIM, que governa o motociclismo, anunciou que a eletrônica padronizada será baseada na versão usada atualmente na classe Open.
Se Ducati, Honda e Yamaha concordarem com a mudança de centralina entre julho deste ano e o final de 2016, a FIM vai permitir desde que as fabricantes banquem o custo.
Ao mesmo tempo, quaisquer alterações na centralina solicitadas pelos organizadores não pode acontecer sem a concordância unânime das três principais fabricantes.
O limite atual de cinco motores por piloto durante uma temporada antes das punições sobe para sete, com um limite de 22 litros de combustível por prova e o desenvolvimento ainda congelado.
O sistema no qual as fabricantes que não vencem desde o começo de 2013 ganham subsídios de combustível, testes e uso dos pneus – benefícios que Ducati e Suzuki recebem atualmente – será mantido, mas ajustado para se tornar um sistema de “concessão de pontos”.
Uma vitória vale três pontos de concessão, um segundo lugar dois e um terceiro um – permitindo que as equipes que alcançam o sucesso se beneficindo das concessões percam suas vantagens progressivamente.
“Em 2015, uma fabricante que marcar três pontos de concessão em corridas no seco deve reduzir imediatamente a capacidade do tanque de combustível de 24 para 22 litros”, afirmou a FIM em uma declaração.
“Em 2016, uma fabricante que alcançar seis pontos de concessão no seco ou no molhado perderá imediatamente o direito de testar com pilotos contratados e todas as concessões a partir da temporada seguinte”.
No entanto, o sistema também será usado para devolver a concessão a equipes que não conseguirem bons resultados.
A declaração acrescentou: “A partir da temporada 2016, qualquer fabricante que não ganhar pontos de concessão (efetivamente significando nenhum pódio) vai se beneficiar do pacote completo de concessões na temporada seguinte”.
A FIM também esclareceu que a regra atual determinando que as equipes beneficiadas pelas concessões perdem seu pneu mais macio e a permissão para testes extras se vencerem três GPs no seco continuará em vigor.
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