Monza pode sobreviver sem a Formula 1, diz diretor

GP da Itália em Monza

Monza insiste que sobreviveria até mesmo sem o tradicional GP da Itália.

No ano passado, Bernie Ecclestone disse que os atuais termos contratuais com o lendário Autodromo Nazionale são “um desastre”, avisando que “após 2016, adeus”.

Então, soube-se pouco antes do Natal que se a chamada nova “lei da estabilidade” for aprovada pelo parlamento, isso poderia custar a Monza quase 20 milhões de euros em isenções fiscais.

Mas Francesco Ferri, novo diretor da Sias – organizadora da corrida de Monza – insiste que o circuito poderia sobreviver sem a Fórmula 1.

“2017 vai chegar de qualquer maneira, com ou sem Bernie Ecclestone”, declarou ele ao jornal italiano Corriere della Sera. “Se não estendermos o contrato que termina no próximo ano, preparamos um ‘plano B’ para o sustento do circuito, várias competições e o desenvolvimento de atividades complementares”.

O relato disse que Ecclestone está pedindo cerca de 20 milhões de euros por ano para a nova taxa da corrida. Ao ser questionado sobre essa exigência, Ferri respondeu: “Observamos com grande interesse a experiência do patrocinador (Red Bull) que reviveu o circuito de Zeltweg” na Áustria.