Montreal deve ser a melhor pista para a Mercedes das próximas três

Andrew Shovlin

A Mercedes deu dicas sobre as atualizações que vai levar para o GP da Emilia Romagna e onde o carro pode andar melhor. A equipe sabe que precisa trabalhar em sua consistência durante o fim de semana para conseguir aproveitar suas atualizações.

A equipe usou a primeira metade de um novo pacote em Miami, enquanto a segunda metade seguirá no próximo fim de semana em Imola. Falando no vídeo de resumo pós corrida da Mercedes, o diretor de engenharia de Pista, Andrew Shovlin, explicou que as peças funcionaram conforme o esperado em Miami.

No entanto, ele também admitiu que a taxa de desenvolvimento dos adversários, juntamente com alguns problemas contínuos em seu próprio carro, pode tornar difícil ver este progresso refletido na pista.

“Conseguimos levar cerca de metade do nosso pacote atualização para Miami e a outra metade chegará em Imola, e estamos trabalhando duro nas corridas futuras para tentar trazer desenvolvimentos para elas também”, disse Shovlin.

“Funcionou como esperado? Sim, parece que está apresentando o desempenho que esperávamos desde o início. O problema no momento é que todo mundo está desenvolvendo seus carros, então você viu a McLaren com um pacote grande e eles parecem ter avançado e também os problemas de dirigibilidade que os nossos pilotos estão enfrentando estão tornando difícil realmente ver tudo isso.”

Hamilton se classificou em P12 para a Sprint em Miami, antes de marcar seu melhor resultado em corrida da temporada com um P6 no GP de domingo.

W15 muito sensível a pequenas mudanças

“O que estamos descobrindo é que o carro se comporta de forma diferente de sessão para sessão e até entendermos isso completamente, sempre reduziremos o benefício que podemos obter com as atualizações.

“Mas depois das últimas corridas, temos agora uma ideia muito clara do que precisamos fazer com o carro para torná-lo um pouco mais fácil de pilotar para os pilotos, garantindo que eles possam colocar o carro onde eles querem nessas importantes voltas de classificação.”

“E também temos um bom tipo de atualizações que virão nas próximas três ou quatro corridas. Muito trabalho duro está sendo feito, e esperamos começar a ver os frutos disso em breve.”

Shovlin também falou sobre o que a Mercedes pode esperar em termos de quão adequado o W15 pode ser nas próximas pistas, com um local em particular oferecendo uma oportunidade potencial para colocar o carro na janela certa com mais facilidade.

“A seguir temos Mônaco, Montreal e depois Barcelona”, explicou. “Você tem dois circuitos que têm predominantemente curvas de baixa, certamente Montreal é tudo de baixa velocidade. E depois temos Barcelona, que com o seu novo traçado, onde retiraram a chicane, é um circuito extremamente rápido. Muitas curvas de média e mais ainda de alta velocidade.”

Falta downforce em curvas de alta

“É uma grande variedade para lidarmos. Não esperamos chegar a Mônaco e de repente sermos extremamente rápidos. Mas o que você pode descobrir é que as diferenças sutis nessas pistas podem expor um pouco menos essas fraquezas.”

“Em Montreal você lida apenas com uma faixa de velocidade, portanto pode ser um pouco mais fácil colocar o carro na janela certa. Todos nós estamos fazendo todo o trabalho normal de preparação, mas fundamentalmente, precisamos desenvolver uma saída para esse problema, trazendo atualizações de desempenho para o carro.”

“É nisso que estamos trabalhando. E então, na pista, vamos apenas tentar otimizar o que temos da melhor maneira possível, ganhando o máximo de pontos que pudermos enquanto isso. Na verdade, são nessas duas áreas que estamos trabalhando simultaneamente.”

A Mercedes está atualmente em P4 na classificação de construtores com 64 pontos, com o melhor resultado da equipe até agora foi um P5 de George Russell no GP do Bahrain, o primeiro desta temporada.