Metade do grid fez mudanças nas asas flexíveis

quinta-feira, 27 de março de 2025 às 9:41

Asa traseira da McLaren

Metade do grid da Fórmula 1 precisou fazer modificações na asa traseira após uma nova repressão da FIA contra a flexibilidade excessiva.

Algumas equipes, como a McLaren – acusada de usar habilmente o design da asa para passar nos testes da FIA, mas criar um efeito de “mini DRS” em velocidade – negaram que quaisquer mudanças fossem necessárias a partir do GP da China.

Outros relatos sugeriram que Alpine e Haas foram as que fizeram as maiores alterações.

Contudo, Nikolas Tombazis, chefe de monopostos da FIA, revelou: “Quatro ou cinco equipes tinham carros que não atendiam aos novos requisitos”.

Na China, a FIA ordenou que câmeras de alta definição fossem instaladas em todos os carros nos treinos livres a fim de monitorar a flexibilidade além dos testes estáticos.

“Não há perguntas pendentes agora, mas continuaremos usando câmeras”, disse Tombazis. “Combinamos os resultados dos testes de carga e os dados das câmeras para garantir que não percamos nenhum truque”.

“No momento, a FIA está satisfeita com a abordagem das equipes para evitar a flexão da asa traseira, mas entendemos que elas estão sempre tentando tirar o melhor proveito de seus carros e devemos permanecer vigilantes”.

“Nossa opinião é que um carro que passa nos testes da FIA é geralmente legal, a menos que tenha mecanismos ocultos ou coisas baseadas em propriedades não lineares de materiais, temperatura e outros fatores. Nesses casos, intervimos”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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