McLaren usa truque da velha escola para desenvolver seu carro

Lando Norris

A McLaren tem sido uma das equipes de referência da temporada de 2024 e assumiu a liderança da tabela do campeonato de construtores.

O MCL38 começou a temporada como o segundo melhor carro, mas estava ainda longe do Red Bull RB20, mas desenvolvimentos importantes permitiram que a equipe vencesse mais de uma corrida em uma temporada pela primeira vez desde 2012, enquanto a Red Bull começou a ter problemas a partir do GP de Miami.

Também permitiu que Lando Norris e Oscar Piastri terminassem consistentemente no pódio, ou entre os cinco primeiros.

A McLaren fez e ainda está fazendo uma grande campanha de recrutamento, o que levou alguns membros importantes de equipes rivais a se juntarem a eles, incluindo o ótimo aerodinamicista da Red Bull Rob Marshall. O MCL38 atraiu a atenção de alguns rivais, com a Red Bull liderando recentemente um protesto contra sua asa traseira após sua vitória em Baku.

Embora a McLaren tenha voltado a uma asa de especificação mais antiga para a corrida seguinte em Singapura, isso foi irrelevante para seu desempenho. Isso porque eles estão empregando um “truque da velha escola” quando se trata de desenvolvimento do carro, de acordo com o jornalista técnico de F1 Matt Somerfield ao falar no podcast Missed Apex.

A “velha escola” da McLaren fazendo a diferença na corrida de desenvolvimento

As equipes de F1 gastam milhões de dólares em desenvolvimentos de carros ao longo de uma temporada em uma tentativa de alcançar os rivais, embora estejam limitadas no limite de orçamento a gastar apenas USD 130 milhões, exceto em salários dos pilotos, dos três maiores executivos e em ações de marketing dentro e fora dos autódromos.

Isso significa que o desenvolvimento do carro deve ser muito bem direcionado e a correlação entre o túnel de vento e a pista tem sido mais importante do que nunca, como evidenciado pela gangorra de performance das equipes ao longo da temporada.

A McLaren conseguiu usar uma nova instalação de túnel de vento que entrou em operação no ano passado, e eles a usaram bem com seus desenhos de asa dianteira, de acordo com Somerfield.

“A McLaren pode ter começado com as asas de alta, média e baixa pressão aerodinâmica que nunca mais usarão porque são da primeira geração e agora têm uma configuração melhor com a segunda geração”, disse Somerfield.

“O desenvolvimento deles nesse lado das coisas supera em muito qualquer equipe no grid. Isso faz você questionar o desenvolvimento deles e entender como tirar o melhor proveito desse regulamento porque, na realidade, isso é mais um truque da velha escola que costumávamos ver (na primeira era do efeito solo), enquanto não vimos esse truque neste regulamento. Apenas a Red Bull fez isso nas fases iniciais por meio de asas de viga (pequena asa traseira acima do difusor) em vez de asas traseiras.”

Lembrando que na primeira geração de carros com efeito solo 40 anos atrás, muitos carros tiraram suas asas dianteiras, pois elas atrapalhavam o fluxo de ar para o assoalho do carro.

Efeito solo sem asa dianteira

Pista de Las Vegas que pode tornar o título ‘complicado’ para Lando Norris

A ​​vitória impressionante de Verstappen no GP de São Paulo significa que ele está agora 62 pontos à frente de Norris np campeonato de pilotos.

Com um máximo de 86 pontos restantes em três fins de semana de corrida, apenas um máximo de 26 pontos podem ser marcados, mais oito no Catar devido à corrida Sprint.

Norris precisa superar Verstappen em Las Vegas para manter vivas suas esperanças de título, caso contrário, o piloto da Red Bull provavelmente sairá de lá tetracampeão mundial.

Juan Pablo Montoya acredita que a Ferrari será competitiva em Las Vegas com base em sua forma em Austin e no México, o que tornaria as coisas difíceis para Norris, já que a McLaren se concentra agora mais em defender sua liderança no título de construtores.