Horner sugere saída de Tsunoda da Red Bull
sábado, 21 de dezembro de 2024 às 10:00
Yuki Tsunoda
O chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, admitiu que a liberação de Yuki Tsunoda pode precisar ser considerada, com o piloto japonês não podendo “ser sempre a dama de honra”.
Tsunoda foi mais uma vez ignorado para uma promoção à equipe principal, com Liam Lawson se tornando parceiro de Max Verstappen na próxima temporada após a saída de Sergio Perez.
O piloto de 24 anos melhorou consideravelmente em suas quatro temporadas correndo na equipe satélite, com Tsunoda tendo superado Nyck de Vries, Daniel Ricciardo e Liam Lawson nas últimas duas temporadas. Nas últimas seis corridas em que Lawson substituiu Ricciardo, Tsunoda superou o neozelandês por 4×2.
Apesar disso, o japonês permanecerá na Racing Bulls na próxima temporada. Tsunoda é um piloto da Honda, com a fabricante japonesa pronta para embarcar em seu último campeonato como fornecedora de motores da Red Bull.
Conforme revelado por Horner, a Honda é consultada nas decisões de pilotos da Red Bull, mas decidiu não se envolver. “A Honda é uma parceira importante para nós, mas somos clientes da Honda”, disse ele.
“Claro, consultamos a Honda na tomada de decisões, e tenho certeza de que eles adorariam que Yuki estivesse no carro no último ano de seu acordo com a Red Bull Racing. Mas a Honda sempre se recusou a se envolver nas escalações de pilotos, eles sempre deixaram essa escolha para a equipe”, explicou Horner.
Com Tsunoda agora pronto para entrar em sua quinta temporada em uma escuderia projetada para ser uma equipe para pilotos juniores da Red Bull, Horner está ciente de que o piloto pode precisar ser liberado em um futuro próximo.
“Estamos cientes de que se não formos capazes de fornecer uma oportunidade para Yuki, com toda a honestidade, este ano, faz sentido, você não pode ter um piloto na equipe de apoio por cinco anos”, acrescentou Horner.
“Você sabe, você não pode ser sempre a dama de honra. Você tem que deixá-los sair em algum momento ou olhar para algo diferente”, concluiu o chefe da Red Bull.
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