Horner: Red Bull não entende problema “fundamental”

Christian Horner

Christian Horner admitiu que a Red Bull não entende os problemas “fundamentais” com seu carro após uma classificação ruim em Monza.

Max Verstappen conseguiu apenas o sétimo lugar no grid, 0.040s à frente do companheiro de equipe Sergio Perez, mas cerca de sete décimos atrás do pole position Lando Norris.

Horner não sabe explicar por que a equipe fez voltas mais lentas com pneus novos do que com usados ​​durante a classificação.

“Nós simplesmente não entendemos como fizemos 1m19.6s com pneus desgastados e depois não conseguimos baixar de 1m20s com pneus novos. O equilíbrio simplesmente não está lá”, declarou ele à Sky Sports F1.

“Você pode ouvir nos comentários de Max que algo fundamental está acontecendo e que não conseguimos controlar; precisamos entender por que conseguimos fazer um tempo de volta com pneus mais velhos e com dois jogos de novos não chegamos nem perto”.

“No Q2, não parecia tão ruim, mas no Q3 havia algo errado. Todos os outros conseguem melhorar com pneus novos, mas ficamos a quilômetros de distância, então precisamos compreender isso rapidamente”.

“Há algo que claramente não está funcionando no carro e estamos tentando desvendar, mas antes de tudo é preciso entender o problema, como lidar com ele e então resolvê-lo. Haverá uma solução de engenharia para um problema de engenharia”.

Quanto à corrida, Horner sente que a equipe continua analisando os dados coletados na semana passada em Zandvoort, mas acha que o GP da Itália pode ser ainda mais difícil.

“Usamos a especificação mais antiga no último fim de semana para ver se isso corrigia algum dos problemas, e a realidade é que tivemos as mesmas características de dirigibilidade do começo do ano”, disse ele.

“Ela forneceu muitos dados para o pessoal, mas é bastante coisa para entendermos e precisamos solucionar isso rapidamente”.

“Podemos ver que as McLarens deram um passo significativo nas últimas corridas e agora estamos atrás de Ferrari e Mercedes aqui também. Largar em sétimo e oitavo vai ser difícil”.