Honda: Impacto do novo combustível da F1 é minimizado
domingo, 30 de janeiro de 2022 às 9:30
Red Bull-Honda
A Honda acredita que outras fabricantes da Fórmula 1 estão deliberadamente minimizando o quão difícil é para eles recuperar a potência perdida através da mudança para combustível mais sustentável.
Como parte da revisão das regras para 2022, a Fórmula 1 exige que todos os carros utilizem combustível E10. Esperava-se que isto resultasse numa diminuição da potência, mas algumas fabricantes afirmam já ter recuperado essa perda.
No entanto, o chefe da Honda, Yasuaki Asagi, que anteriormente liderou o desenvolvimento da unidade de potência japonesa e também continua envolvido no novo projeto com a Red Bull Racing, é céptico a este respeito. Em conversa com o Motorsport.com, ele não revela quanta potência será perdida em 2022 devido à mudança.
No entanto, nega que a diferença possa ser apenas compensada de um dia para o outro, como algumas fabricantes afirmam. Segundo Asagi, a mudança para um novo combustível não foi um desafio fácil. O maior deles, de acordo com os japoneses, está na reação à maior percentagem de etanol.
A arquitetura do motor já estava definida com a central elétrica de 2021, então tiveram que ser feitas alterações para tirar o máximo possível do combustível E10. A potência e a energia que podem ser extraídas do novo combustível seriam reduzidas em comparação com o combustível antigo.
Segundo Asagi, esta é simplesmente uma característica do combustível com uma maior percentagem de etanol, assim esta desvantagem não pode ser facilmente corrigida.
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