Hamilton está emocionalmente esgotado no final de ano

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton admite que acha “difícil” lidar com os últimos desenvolvimentos na instabilidade global. Embora muitas vezes falem abertamente sobre outras questões políticas, as figuras da Fórmula 1 têm estado notavelmente caladas sobre a guerra Israel-Gaza – apesar dos enormes protestos ocidentais.

Quando questionado pelo Arab News em Abu Dhabi se ele pensa sobre o impacto humano do conflito atual, o piloto da Mercedes respondeu: “Com certeza, como não?. Acho que tem sido um período muito estranho para nós porque estamos em uma bolha aqui. Chegamos a todos esses lugares diferentes e há muita positividade em nossa pequena bolha”.

“E este ano, é difícil acordar todos os dias sabendo que há milhares de crianças morrendo e que não há nada que você possa fazer a respeito e que o resto do mundo continua como está”, lamentou o heptacampeão.

Na verdade, um problema muito maior na F1 no final da temporada tem sido o esgotamento devido ao agitado calendário de 22 corridas (24 no ano que vem) – culminando na mudança de fuso horário de 12 horas em poucos dias entre Las Vegas e Abu Dhabi.

Helmut Marko, da Red Bull, disse ao jornal Osterreich: “Estou me recuperando lentamente. Las Vegas estava absolutamente no limite. Ninguém sabia mais se era café da manhã ou jantar. No final, todos estão acabados”.
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Hamilton, porém, insiste que não é certo descrever seu estado atual como esgotado. “Prefiro não prolongar a temporada”, confessou, “mas acho que estou mais esgotado emocionalmente no final do ano”, reconheceu.

“É obviamente uma temporada muito longa. Acho que com toda a negatividade do mundo também, tem sido bastante desgastante apenas manter uma mentalidade positiva ao longo do ano”.

“Ser capaz de compartimentar e simplesmente seguir em frente com o seu trabalho, eu acho, é difícil. Você apenas tenta permanecer positivo durante os momentos mais sombrios”, concluiu o piloto da Mercedes.