Haas nega estar ajudando na fabricação de armas russas

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Gene Haas, proprietário da equipe americana de Fórmula 1 que tem seu nome, está no centro de uma controvérsia relacionada à crise Rússia-Ucrânia.

Isso apesar do chefe Gunther Steiner ter demitido Nikita Mazepin e seu pai Dmitry da equipe no início do conflito há mais de um ano.

O Newshour, um programa de notícias da emissora americana PBS, alega que a Haas Automation, companhia de Gene Haas, pode ter violado as sanções visando “sufocar o esforço de guerra da Rússia contra a Ucrânia”.

O correspondente Simon Ostrovsky disse que uma empresa russa, a Ratep, constrói sistemas de orientação para armas antiaéreas “usando equipamentos feitos pela Haas Automation, gigante da fabricação industrial baseada na Califórnia”.

Citando documentos do governo dos Estados Unidos, ele afirmou que o relacionamento “pode representar uma violação das sanções americanas”.

“Nós ficamos surpresos por até mesmo agora, um ano depois do começo da invasão russa de escala total, a Haas Automation continuar com seus envios diretos para a Rússia”, declarou Denys Hutyk, membro do conselho de segurança econômica da Ucrânia.

A PBS também alega que a Haas na verdade fornece máquinas similares a “múltiplas fabricantes de armas russas”.

A Haas Automation nega as acusações. “A Haas não fornece mais máquinas, peças de reposição ou qualquer outra coisa a nenhuma companhia da Rússia”, disse o vice-presidente Peter Zierhut. “Declarações contrárias são falsas”.