Há sinais de que a F1 quer reviver o GP da Alemanha

GP da Alemanha – Hockenheim

A Fórmula 1 quer reviver o extinto GP da Alemanha, insiste o chefe de Hockenheim, Jorn Teske. Nico Hulkenberg, da equipe Haas, admite que é uma “pena” que ele seja atualmente o único piloto alemão no grid.

Também sente-se falta de Hockenheim e Nürburgring. “Claro que é uma pena que o ar pareça estar fora da bola de alguma forma na Alemanha no momento”, disse Hulkenberg ao Sport1.

“Hoje, na Alemanha, os carros são basicamente mais um bicho-papão do que o orgulho de nossa nação por causa das mudanças climáticas. E isso prejudicou o automobilismo”, comentou o piloto de 35 anos.

“E quando você vê o tamanho desse circo, fica claro – não vai mudar da noite para o dia. Mas sim, a Fórmula 1 também deve ser ativa nesse sentido”, prosseguiu.

A boa notícia para a Alemanha, no entanto, é a revelação do chefe de Hockenheim, Jorn Teske, de que a F1 realmente parece interessada em reviver um GP alemão. “A pressão é grande sobre um GP da Alemanha, então a Fórmula 1 se aproximou de nós e quer conversar”, declarou ele ao portal de notícias Watson.

“Há sinais da categoria de que algo assim é concebível no futuro. Mas são apenas sinais. Nem mais nem menos”, acrescentou Teske.

Ele disse que o “grande problema” é que com o atual modelo de negócios, Hockenheim vai perder dinheiro mesmo com a casa cheia de espectadores. “Portanto, precisa de parceiros que estejam dispostos a distribuir o risco em ombros diferentes”, explicou Teske. “Não pode ser que todos os jogadores queiram ganhar dinheiro na F1, exceto a pista”.

No entanto, ele admite que qualquer apoio dentro da Alemanha “desapareceu em todas as cores políticas”. “Isso me irrita porque um fim de semana de Fórmula 1 também cria muito valor. Isso poderia animar o debate”, concluiu Teske.