Giovinazzi: F1 é “cruel” quando o “dinheiro manda”
quarta-feira, 17 de novembro de 2021 às 11:01
Antonio Giovinazzi
A última mensagem de Antonio Giovinazzi para a Fórmula 1 é que a categoria pode ser “cruel” quando se trata da influência do dinheiro.
O italiano apoiado pela Ferrari foi dispensado pela Alfa Romeo para 2022, com a equipe decidindo contratar o estreante chinês Guanyu Zhou, que traz um patrocínio substancial.
Os demais candidatos à vaga, Callum Ilott e Oscar Piastri, têm outros planos para o próximo ano.
Ilott, também apoiado pela equipe de Maranello, assinou um contrato para correr na Indy em 2022 ao invés de continuar sendo reserva da Ferrari e Alfa Romeo. Segundo ele, “não faz sentido ficar assistindo os outros correndo por mais um ano”.
Enquanto isso, Piastri será reserva da Alpine em 2022 e Giovinazzi irá para a Fórmula E.
“A F1 é emoção, talento, risco e velocidade. Mas quando o dinheiro manda, também é cruel”, disse Giovinazzi, que correrá pela Penske no próximo ano, nas redes sociais.
Quanto a Zhou, que supostamente conta com $30 milhões em patrocínio chinês, o acordo envolve sua saída do programa de pilotos da Alpine. Isso parece ter sido um obstáculo para a contratação de Piastri, líder do campeonato da Fórmula 2.
“Nós provavelmente só poderíamos tê-lo por um ano”, declarou Frederic Vasseur, chefe da Alfa Romeo.
“Mas eu queria liberdade para o futuro. Zhou não tem mais um contrato com a Alpine. Se fosse apenas um projeto de um ano, sem chance de estendê-lo para 2023, não faria nenhum sentido”.
O francês disse à Auto Motor und Sport: “É uma grande oportunidade para nós como equipe, para a companhia, os patrocinadores e a F1 em geral de abrir um mercado completamente novo na China”.
alfa romeo, antonio giovinazzi, demissão, dinheiro, f1 cruel, guanyu zhou
ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.