Formula 1 deverá ter novos motores após 2016
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015 às 9:16
Motor Renault V6 turbo
A Fórmula 1 está caminhando para uma mudança de direção radical após 2016.
Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari, está pedindo uma “revolução” na área técnica, e Bernie Ecclestone também está disposto a aumentar a velocidade e o som da categoria apenas um ano depois do início da nova era do V6 turbo.
A Renault está igualmente aberta a mudanças. “A Renault não ficaria no caminho, desde que os custos sejam mantidos sob controle”, declarou o chefe Cyril Abiteboul à emissora Canal Plus.
Ele disse que a ideia de motores mais potentes é “atrativa”, mas “parece tarde demais para 2016. 2017 seria o momento ideal”.
As propostas já estão começando a surgir. Nem mesmo a Honda se opõe, tendo supostamente sugerido uma melhoria das técnicas de propulsão dos novos motores da categoria para 2017.
Além disso, de acordo com a Auto Motor und Sport da Alemanha, a Ferrari está sugerindo um V8 bi-turbo de 2.2 litros, girando a 17.000 rpm com um sistema KERS padronizado.
Contudo, alguns suspeitam que Renault e Ferrari estão tão abertas à ideia das mudanças simplesmente porque estão atrás da Mercedes no regime atual dos motores.
“É claro!”, disse Toto Wolff, chefe da Mercedes, à Sport Bild. “A Fórmula 1 é assim. Mas nós aceitamos o desafio até mesmo quando se trata de falar sobre o motor. Você só precisa ser sensato”.
Wolff acha que abandonar totalmente a fórmula básica do V6 de 1.6 litro atual está fora de questão.
“Todas as fabricantes de motores expressaram o desejo de que a arquitetura atual seja mantida, porque qualquer outra coisa traria altos custos de desenvolvimento”, concluiu o austríaco.
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