Fim do motor Renault de F1 ainda não é definitivo, diz CEO
quinta-feira, 5 de setembro de 2024 às 9:59
Luca de Meo
Luca de Meo, CEO da Renault, insiste que uma decisão final sobre o programa de motores de Fórmula 1 da montadora francesa ainda não foi tomada.
No último fim de semana em Monza, dezenas de funcionários insatisfeitos e em greve da fábrica de motores de F1 em Viry-Chatillon fizeram um protesto pacífico nas arquibancadas.
Eles acreditam que a decisão de descartar o programa de motores de F1 da Renault e equipar a equipe Alpine com motores Mercedes a partir de 2026 já foi tomada – com apenas sindicatos e leis trabalhistas impedindo que seja oficializada.
Mas de Meo insiste: “Nenhuma decisão foi tomada ainda”.
Entretanto, ele não nega que é uma possibilidade bastante real.
“Temos quatro ou cinco semanas para determinar os próximos passos antes da reunião do conselho”, disse o italiano. “Estamos avaliando todas as oportunidades”.
De Meo admite que acha a ideia de trocar para um motor cliente competitivo muito atrativa.
“Se olharmos isso de um ponto de vista puramente financeiro – como é caro desenvolver um motor para 2026 e quanto você poderia economizar com um motor cliente – estamos falando de uma enorme diferença”.
“Aqueles que analisam os números veem que poderíamos entrar na nova era da F1 com um pacote mais potente, mas menos caro. Porém, há muitos fatores a serem considerados ao tomar uma decisão”.
“O que o departamento de marketing pensa sobre isso? Quais consequências negativas, incluindo financeiras, poderiam haver no caso dessa mudança?”
“Nossa ambição é criar um projeto competitivo. Portanto, para decidir, levamos em consideração muitos fatores e fazemos isso com cuidado especial”.
De Meo também garantiu aos cerca de 350 funcionários da Viry-Chatillon que a fábrica será completamente convertida de motores de F1 para tecnologias da Renault voltadas para o futuro.
“Já temos indivíduos muito capazes e treinados que não estão trabalhando apenas no projeto da F1. Lançamos projetos inovadores significativos, não apenas no automobilismo”.
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