FIA nega especulações sobre a Red Bull após mudança de regra

Sistema de freios F1

A FIA negou as acusações de que o texto adicionado recentemente ao regulamento técnico da Fórmula 1 foi uma resposta a qualquer equipe usando um sistema de freios proibido.

Acreditava-se que uma das equipes poderia ter empregado um sistema de frenagem assimétrico e que a medida da federação era para evitar repetições no futuro.

Antes da mudança, o Artigo 11.1.2 do regulamento técnico da F1 dizia: “O sistema de freios deve ser projetado de modo que, dentro de cada circuito, as forças aplicadas às pastilhas de freio sejam da mesma magnitude e atuem como pares opostos em um determinado disco de freio”.

Após a mais recente reunião do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA, um texto foi adicionado à cláusula, que foi ratificada por todas as equipes de F1.

A redação adicional é: “Qualquer sistema ou mecanismo que possa produzir, sistemática ou intencionalmente, torques de frenagem assimétricos para um determinado eixo é proibido”.

Durante as férias de verão, isso provocou uma onda de especulações de que o ponto focal da repressão era a Red Bull, que supostamente tinha um sistema de freios assim até o GP da China.

Ainda não está claro por que ele foi removido para o GP de Miami, mas há sugestões de que o sistema pode estar ligado ao abandono de Max Verstappen na Austrália.

De acordo com o motorsport.com, fontes importantes da FIA declararam que a mudança não foi motivada por algo que uma equipe estava fazendo, mas sim visando preparar o regulamento para o futuro.

“Não há nenhuma verdade nos relatos de que alguma equipe estava usando tal sistema”, disse um porta-voz da FIA ao motorsport.com.

Entende-se que a decisão de adicionar o texto ao regulamento atual foi um pedido das equipes, que impedem os competidores de explorar qualquer imprecisão nas regras existentes.

O argumento é que uma diretriz técnica, não uma mudança nas regras, teria sido a ação correta e usual se uma equipe tivesse violado o regulamento.