FIA defende McLaren por reação exagerada sobre a asa traseira

Ambas as McLarens em Baku

A comunidade da Fórmula 1 reagiu exageradamente ao alvoroço em torno da controvérsia da asa traseira do “mini DRS” da McLaren, de acordo com um importante funcionário da FIA. A Red Bull, com o apoio da Ferrari nos bastidores, apresentou três protestos sobre a asa traseira flexível da McLaren usada em Baku.

A FIA teria sugerido à McLaren que um bom caminho a seguir seria fazer alguns ajustes voluntários no design para corridas futuras, uma solução que a equipe aceitou.

Após Lando Norris garantir a pole no sábado, o chefe da McLaren, Andrea Stella, comentou sobre a saga da asa traseira, dizendo: “Para nós é apenas uma boa notícia que nossos oponentes estejam distraídos com esse tipo de coisa”.

Ele acrescentou: “Porque isso significa que eles não estão se concentrando em si mesmos. A maneira como estão falando sobre isso é uma pista falsa. A asa sempre foi legal. Isso não é um assunto, é apenas uma história”,

Stella continuou: “Continuaremos trazendo atualizações. É isso que fazemos. Deixamos o desempenho na pista falar por si”.

Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, também saiu em defesa da McLaren no sábado. “A asa passou em todos os testes e satisfez o que estava escrito nas diretrizes técnicas”, afirmou ele à Sky Itália. “Não merecia esse exagero”.

Comentando como a FIA tentou gerir discretamente a situação, Tombazis acrescentou: “Todas as equipes, sem exceção, mesmo aquelas que estão fazendo barulho mais alto agora, por vezes se beneficiaram desta abordagem”.

Tombazis elaborou: “Na minha opinião, foi a coisa certa a fazer do ponto de vista desportivo e não merecia este exagero. Mais uma vez, é natural porque o campeonato está muito disputado”.

Ele explicou ainda: “Em Baku, o sol foi posicionado de uma forma que destacou mais esse fenômeno. Este não foi o caso em Monza e Spa, onde ninguém percebeu. Talvez se alguém tivesse se aproximado de nós, teríamos agido um pouco mais cedo”.