F1 – ‘Tempestade perfeita’ levou à quebra do motor de Vettel

Sebastian Vettel

A quebra do motor de Sebastian Vettel no GP do Bahrain foi o resultado de uma ‘tempestade perfeita’ de circunstâncias relacionadas ao mapeamento eletrônico.

O alemão não conseguiu largar em Sakhir, após o motor explodir espetacularmente na volta de formação, com fumaça saindo em ondas na parte de trás de seu carro.

Embora a suspeita inicial fosse sobre injetores de combustível quebrados, uma análise detalhada em Maranello nesta semana confirmou que foi algo totalmente diferente.

A parte que falhou foi uma válvula de escape, mas curiosamente os técnicos da Ferrari acreditam que este foi o resultado final do problema e não a causa.

Eles acreditam que um problema com os parâmetros do motor, ligados à gestão eletrônica, enquanto ele estava funcionando em baixa velocidade, desencadeou um conjunto de circunstâncias que forçou a válvula além de seus parâmetros normais de funcionamento, e causou a quebra.

A Ferrari acredita que um problema eletrônico poderia explicar por que os técnicos não tinham descoberto nenhum problema com a unidade de potência antes da corrida.

Se houvesse qualquer indício de preocupação, então a Ferrari não teria hesitado em trocar o motor antes da largada.

Enquanto que o abandono no Bahrain foi um golpe para Vettel, e significando que terá de ter um segundo motor para a China, o fato de que o problema foi eletrônico demonstra não haver nenhuma preocupação sobre a existência de um problema de projeto fundamental com a unidade de potência.

Serão tomadas medidas na corrida de Xangai para garantir que não haja repetição dos dramas quando estiver operando em baixas velocidades.

A análise do motor de Vettel também confirmou que não havia semelhanças entre sua quebra e o problema no turbo que fez Kimi Raikkonen abandonar no GP da Austrália.