F1 – Smedley: A Williams F1 nunca investiu o suficiente em pesquisa e desenvolvimento

Rob Smedley e Felipe Massa

O ex-chefe de engenharia da Williams, Rob Smedley, falou sobre a situação da equipe, enquanto Claire Williams prometeu uma atualização “significativa” no meio da temporada

Com a Williams no fim da tabela de construtores da Formula 1 em 2019, o ex-chefe de engenharia de desempenho Rob Smedley explicou por que a equipe está ficando para trás.

Após oito anos na Scuderia, Smedley deixou a Ferrari no final de 2013 e, junto com Felipe Massa, se juntou à Williams para a temporada de F1 seguinte.

Na edição que vai sair em julho de 2019, Rob Smedley almoçou com o pessoal da Motorsport Magazine para falar sobre sua carreira e vida como engenheiro na F1. Ele também fala sobre a situação atual de Williams, a vida na Ferrari e muito mais.

“A equipe Williams claramente precisava de muito trabalho”, disse ele a Simon Arron.

“Nós incutimos muitas novas práticas de engenharia, mas a próxima parte da jornada era o investimento em P & D e isso nunca aconteceu.

“Se você quer ser um verdadeiro construtor, precisa ter esse nível de investimento ou ficará para trás, independentemente de quão bom o seu pessoal possa ser.”

“Eu não quero falar sobre indivíduos em particular, mas está claro que algumas decisões ruins foram tomadas para que a equipe esteja em sua posição atual. É uma pena mesmo.”

Smedley deixou a Williams em novembro de 2018, quando a equipe ficou em último lugar na classificação de construtores da temporada.

A vice-diretora Claire Williams disse recentemente ao site oficial da Formula 1 que “há uma certa positividade na equipe no momento”, depois da corrida mais forte da temporada até agora. George Russell terminou em P15 no GP de Mônaco – seu melhor resultado até agora – e Robert Kubica em P18.

“Eu definitivamente sinto que podemos ver alguma luz no fim do túnel agora e acho que provavelmente apenas a partir das folhas de tempo e da última corrida em Barcelona, ​​nós demonstramos que estamos fechando essa lacuna”, continuou o atual chefe da Williams F1.

“Pode ser lento, mas todos sabemos que leva tempo para trazer desempenho para o seu carro. Definitivamente há muito trabalho bom acontecendo na fábrica que as pessoas podem não estar necessariamente vendo ainda.”

A Williams promete uma atualização na metade da temporada para melhorar seu desempenho aerodinâmico, e espera que ela receba as recompensas do teto de orçamento e novas regulamentações técnicas em 2021.

“A equipe aerodinâmica está fazendo um excelente trabalho encontrando desempenho no túnel e vamos trazer isso para as corridas nas próximas semanas e meses com um pacote chegando no meio da temporada que esperamos que traga algum desempenho significativo para nós.

“O moral ainda é muito bom, e isso é tudo o que podemos pedir a todos: basta lutar duro, não desistir e continuar trazendo desempenho para o carro.”

A Williams atualmente está em último lugar sem um ponto na classificação dos construtores; a Alfa Romeo marcou 13.

“Nada está fora de questão na Williams, nunca”, disse ela. “Nunca foi e nunca seria, independentemente de onde estamos. Não é apenas a nossa mentalidade na Williams. Nós não desistimos uma temporada só porque não estamos indo bem.

“Estamos olhando para 2019 e 20 como duas temporadas, onde é apenas evolução e desenvolvimento e temos que continuar trazendo desempenho em todas as corridas. Nós definitivamente vimos que fizemos isso, estamos fechando a lacuna para a equipe nona-colocada e temos que continuar fazendo isso à medida que a temporada avança.”

“Estamos olhando para o que será 2020 em uma perspectiva de desenvolvimento, para o que vamos concentrar nossos recursos e atenção, para garantir que certamente faremos um trabalho muito melhor no próximo ano.”

“E, novamente, precisamos analisar ’21 e garantir que temos os recursos certos e o foco no local para aproveitar essa situação.”

“Claramente, como todos sabem e falaram muito, ’21 pode ser uma excelente oportunidade para nós com o teto de custo que está chegando e com novos regulamentos técnicos”.

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