F1 se prepara para anunciar “calendário corona” completo

Calendário provisório de 2020 da F1

A Fórmula 1 deverá anunciar em breve a segunda parte de seu “calendário corona” de 2020.

Em meio a relatos de uma corrida em Montreal em outubro, François Dumontier, chefe do GP do Canadá, acredita que várias provas fora da Europa serão adicionadas ao calendário.

“Acho que a ideia é poder anunciar a segunda parte do calendário antes da primeira etapa na Áustria”, declarou ele à emissora canadense RDS.

Contudo, em meio à pandemia e considerando que a F1 tem luz verde para realizar “corridas fantasmas” na Europa por enquanto, mais eventos europeus também são possíveis.

Uma ideia é uma rodada tripla na Itália, não apenas com Monza, mas também Mugello e talvez até mesmo Imola. O Gazzetta dello Sport acredita que a prova de Mugello será bancada pela Ferrari, proprietária do circuito.

“Uma corrida sem audiência custa cerca de 5 milhões de euros”, afirmou o jornal. “A Liberty Media compensaria isso com a renda dos direitos televisivos”.

Imola tem menos chances por causa das preocupações com a segurança da entrada dos pits. Mas Daniil Kvyat, que está testando no circuito com a Alpha Tauri nesta semana, disse: “Imola definitivamente merece um lugar no calendário”.

Uberto Selvatico Estense, chefe de Imola, comentou: “A solução mais lógica e adequada para os fãs da F1 no mundo todo seria usar circuitos com um grande impacto de mídia. Com Imola junto com Monza e Mugello, acho que essa seria uma lendária rodada tripla nacional”.

O circuito de Portimão, em Portugal, deverá sediar um GP no dia 4 de outubro – e uma segundo prova lá também é possível.

“Isso foi confirmado para nós pelo pessoal do hotel quando nós competimos nas 24 horas de Portimão na semana passada”, revelou o piloto holandês Tom Coronel.

México e Brasil parecem improváveis devido à situação do coronavírus nesses países, mas corridas na China, Bahrain e Abu Dhabi estão praticamente confirmadas.

Dumontier disse que Chase Carey, CEO da F1, tem um “desejo real” de fazer um campeonato mundial apropriado com provas dentro e fora da Europa.

“Em certo ponto, ele estava falando em 15 a 18 corridas, o que talvez seja um pouco otimista demais. Creio que eles poderão realizar entre 12 e 14”, concluiu ele.

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