F1 – Renault e Red Bull já começaram a “paquera”

Luca de Meo e Cyril Abiteboul

O óbvio que o Autoracing vem dizendo desde o dia em que a Honda anunciou a saída da Fórmula 1 em 2021 já começou a se desenhar. E mais rápido do que os catastrofistas de plantão esperavam

Cyril Abiteboul admitiu que Christian Horner e Helmut Marko já discutiram uma nova parceria de 2022 em diante com o novo CEO da Renault, Luca de Meo, antes do GP de Eifel. O chefe da equipe francesa afirma que isso não significa que um acordo já tenha sido fechado.

“Foi uma reunião neutra”, disse Abiteboul quando questionado por Nico Rosberg na Sky Sports.

O chefe da Renault de 42 anos disse que foi mais uma apresentação. Em termos de negócios, nada foi discutido ainda sobre o fornecimento das UPs para a equipe austríaca de 2022 em diante. “Luca se tornou nosso CEO recentemente. Foi sua primeira vez numa reunião com a Red Bull. Foi mais para se conhecerem.”

Mas o negócio tem tudo para ser fechado sem que o regulamento – que diz que a fornecedora de motores com menos clientes no grid tenha que fornecer para uma equipe que fique sem UP – seja imposto.

Para a Renault é um ótimo negócio, porque vai poder ter alguma escala na sua produção de UPs e assim diminuir seus custos, além de ter um faturamento para a sua fábrica de motores, que hoje é zero. E para a Red Bull também, já que o motor Renault é hoje o segundo melhor da Fórmula 1 depois de sofrerem muito no início da era turbo híbrida

O GP da Eifel vai viver muito na memória de Abiteboul como o primeiro pódio da Renault desde o retorno à F1 em 2016. O excelente Daniel Ricciardo conseguiu P3 em Nurburgring para a equipe francesa.

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