F1 – Renault critica limite de gastos previsto para 2021
sábado, 8 de junho de 2019 às 10:28
Cyril Abiteboul e Toto Wolff
As equipes de F1 estão divididas sobre a forma como a Liberty Media lida com a reforma das regras de 2021.
Em primeiro lugar, surge que a proprietária da F1 se estabeleceu em um teto orçamentário anual de 175 milhões de dólares por equipe para o período entre 2021 e 2025. Excluídos estão os custos de piloto, motor, viagens e marketing.
“Este não é um novo começo”, disse Cyril Abiteboul, o chefe da Renault, à revista alemã Auto Motor und Sport. “O plano era que todas as equipes deveriam ser rentáveis”.
Também é revelador o fato de o montante do limite orçamental ser apoiado por Toto Wolff, chefe da maior gastadora da F1, a Mercedes. “Aceitamos isso para 2021. Concordo com este passo”, declarou ele num evento mediático em Montreal.
Também estão sendo duramente criticadas as novas regras do parque fechado e a decisão de acabar com o “media day” de quinta-feira. O campeão mundial de 1997, Jacques Villeneuve, disse que as regras de 2021 vão na “direção oposta” em comparação com o que a F1 realmente precisa.
“Estupidez total”, afirmou o canadense quando questionado sobre o projeto de regras para 2021 que estão sendo discutidas no paddock de Montreal.
“É a habitual forma artificial de fazer as coisas”, comentou Villeneuve. “Onde está o componente que faz você ver os pilotos como heróis novamente?”.
“É uma visão de corrida que limita os pilotos e a imaginação. A Liberty Media tem uma visão americana da F1, mas está fazendo tudo mal”, concluiu ele.
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