F1 – Raikkonen não se preocupa com o coronavírus

Kimi Raikkonen

Nem todas as personalidades da Fórmula 1 estão excessivamente preocupadas com o coronavírus. “Neste momento tenho um avião para ir à Austrália no sábado e tenho um tremendo desejo de pegá-lo”, disse o piloto da McLaren, Carlos Sainz, na quinta-feira.

Bahrain e Vietnã, no entanto, continuam com mais dúvidas. O Bahrain até deixou de vender bilhetes para a sua corrida marcada para 22 de março. O contingente italiano da F1 – equipes como Ferrari e Alpha Tauri, mas também a Pirelli – é o maior problema. O Vietnã não permite a entrada de viajantes da Itália no país, a menos que eles tenham uma quarentena de 14 dias.

“Acho que não seria correto correr sem todas as dez equipes e 20 pilotos”, disse Daniel Ricciardo, que salienta que a ideia de fazer corridas ‘sem pontuação’ é “ainda pior”. “Neste nível, tem que ser todos nós ou nenhum de nós”, completou o australiano.

Dois pilotos admitiram que não estão preocupados com o vírus. “Não estou fazendo nada de esquisito. Comigo não há loucura”, declarou Sainz à mídia espanhola. “Certamente haverá medidas para as primeiras corridas e é bom para os fãs terem um pouco mais de cautela”.

“No momento, temos que esperar. Só tenho contato com o médico e as pessoas que nos dizem para tomar cuidado, lavar as mãos, entrar em contato menos direto com outras pessoas – as coisas de sempre”, acrescentou ele.

O piloto da Alfa Romeo, Kimi Raikkonen, concorda: “Se você tende a se preocupar com coisas assim, acho que é melhor ficar em casa. Há coisas que você não pode controlar”.

Quanto ao vírus em si, Raikkonen acrescentou: “Há tantas coisas que o afetam, como que tipo de cuidados médicos você tem, qual é o seu estado de saúde, quantos anos você tem”.

E quando perguntado como a F1 deveria reagir à situação, ele concluiu: “Eu não posso dizer. Não é uma decisão nossa, é uma decisão deles”.

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