F1 – Paddock especula nomes para substituir Ecclestone

Ron Dennis com Chase Carey em Cingapura

O novo presidente executivo da F1 Chase Carey, basicamente decretou o fim da ditadura presidida por Bernie Ecclestone no esporte nas últimas quatro décadas.

Carey foi o centro das atenções durante todo o fim de semana em Cingapura, encontrando as equipes primeiro com Ecclestone e depois sem ele.

Enquanto ele foi deferente com Ecclestone, há sinais de fortes problemas à frente.

O norte-americano, um aliado próximo a Rupert Murdoch, sinalizou uma mudança dramática na maneira em que Ecclestone vem gerenciando a F1, continuamente forçando as equipes com punho de ferro (leia-se distribuição de dinheiro) a andar na linha que ele acha melhor.

Carey disse: “Você não pode fazer todos felizes o tempo todo, mas você tem que entender o que todo mundo quer e então encontrar um caminho.”

“Liderança significa criar uma visão para alcançar metas adequadas para o futuro.”

Carey foi nomeado pelo novo proprietário da F1, a Liberty Media, que começou uma aquisição do esporte de USD 8 bilhões no início deste mês. É a primeira vez que a F1 tem um presidente-executivo acima de Ecclestone.

Ecclestone tem um contrato de três anos com a F1, mas muitos acreditam que ele não vai durar todo esse tempo. É provável que a Liberty Media divida o trabalho em duas pessoas assim que se livrar de Ecclestone. Uma pessoa faria a parte comercial e outra a técnica.

O paddock da F1 já especula Martin Whitmarsh (ex-McLaren), Stefano Domenicali (ex-Ferrari) ou Ross Brawn (ex-Ferrari e Mercedes) para o papel de diretor esportivo da F1.

Como diretor comercial, Zak Brown, dono da maior empresa de marketing esportivo do mundo (JMI), e Alejandro Agag, chefe-executivo da Formula E são os mais bem cotados neste momento.