F1 – Novo chefe da Ferrari não vai desistir do título
sexta-feira, 18 de abril de 2014 às 9:35
Marco Mattiacci
Marco Mattiacci, novo chefe da Ferrari, afirmou que é cedo demais para a equipe italiana desistir do campeonato deste ano.
“Não creio que vamos desistir”, declarou Mattiacci. “Nossa meta é diminuir ao máximo a diferença para os líderes, e no momento a Mercedes ocupa essa posição. Todos vocês conhecem as corridas melhor do que eu, e há muitas variáveis que podem influenciar uma volta, uma corrida ou um campeonato”.
“No entanto, esta é a quarta etapa. Ainda é muito cedo para tomar decisões, e nosso objetivo é reduzir a diferença para a Mercedes o quanto antes. Mas não é uma tarefa fácil”.
Depois de passar seu primeiro dia em um evento com a equipe baseada em Maranello na China, Mattiacci sabe que ainda não possui a experiência na Fórmula 1 para tomar uma decisão firme a respeito de quais mudanças precisam ser feitas. Contudo, ele deixou claro que nada pode ser descartado para o futuro, após ele analisar os pontos fortes e fracos da organização.
“Vou discutir as coisas com o presidente (Luca di Montezemolo), e faremos o que for preciso. Até mesmo contratar pessoas. Porém, só se encontrarmos alguém que acrescente valor a uma equipe que, de acordo com todos nós, é uma das melhores da Fórmula 1. Essa é a filosofia. O que for necessário será feito”.
A falta de experiência de Mattiacci na categoria, aliada ao fato de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen terem conversado com ele antes do GP da China, provocou alguma surpresa. No entanto, ele acredita que o fato de ser novo na Fórmula 1 significa que pode trazer uma perspectiva diferente de alguém com mais experiência.
“Acho que, às vezes, você pode trazer uma nova perspectiva, analisar os problemas e oportunidades, e o fato de eu ter de provar isso, primeiro no nível da Ferrari e depois no da Fórmula 1, significa que você está diante de uma pessoa incrivelmente motivada”.
“Tenho algumas boas práticas, mas esta é uma cultura bastante específica, e estou ciente disso. O tempo de reação é completamente diferente, e você precisa fazer as coisas acontecerem ontem, não em dois meses como em uma empresa”.
“Portanto, entro com muita humildade para compreender e trabalhar duro. Isso é o que posso trazer à equipe e aos pilotos. Eles têm uma pessoa extremamente humilde que vai escutar e lutar 150 por cento para utilizar o talento dentro da Ferrari do melhor modo possível”.
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