F1 – Nova parceria de motor é o “primeiro passo” para o futuro da Red Bull
quinta-feira, 10 de setembro de 2015 às 9:50
Red Bull
A Red Bull praticamente já admitiu que sua próxima fornecedora de motores será a Ferrari.
A companhia de bebidas energéticas supostamente já comunicou à Renault que os contratos de sua equipe principal e da Toro Rosso serão encerrados, e fortes rumores indicam que até mesmo Carlos Ghosn já aceitou o rompimento.
“Poderei dizer mais após nossa reunião”, declarou Helmut Marko à Speed Week, referindo-se a uma reunião com a Renault em Cingapura. A opção da Ferrari se materializou rapidamente, em meio aos relatos de que a Mercedes decidiu não trabalhar com a Red Bull e Sergio Marchionne, presidente da companhia italiana, fez uma nova oferta.
Marko confirmou: “A discussão com a Mercedes terminou antes de se aprofundar. Havia certas condições que nós nunca chegamos perto de discutir em detalhes. Agora, vamos ver qual motor teremos. Talvez possamos batê-los de qualquer maneira, o que seria ainda mais desagradável para eles do que se acontecesse com um motor Mercedes”.
Com a Honda enfrentando ainda mais dificuldades do que a Renault, quase não há dúvidas de que a Ferrari vai impulsionar não só a Red Bull no próximo ano, mas também a Toro Rosso. “Certamente, seria a solução ideal”, disse Marko, referindo-se à “sinergia” entre as duas equipes.
Entretanto, ao ser questionado se a Ferrari é apenas uma solução temporária enquanto a Red Bull trabalha em um plano a longo prazo, Marko não negou. A Auto Motor und Sport especulou que a Red Bull vem analisando colaborações com as marcas AVL, Ilmor e VW, estando inclusive disposta a pagar parte dos custos de desenvolvimento.
“Nós vemos isso (o acordo de fornecimento com a Ferrari) como o primeiro passo para voltar a ter um motor competitivo a fim de que não estejamos mais em desvantagem desde o início”, afirmou Marko.
Tudo o que está pendente agora é a assinatura do contrato, mas Marko insiste que um atraso adicional não vai prejudicar a preparação para 2016. “Não, porque a Red Bull está muito bem posicionada tecnicamente. Sentimos menos a pressão do tempo do que a Toro Rosso, porque ela é simplesmente uma equipe menor. Mas quanto mais rápida a decisão, melhor”.
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