F1 – Nasr e Ericsson têm opiniões opostas sobre batida em Mônaco
terça-feira, 31 de maio de 2016 às 9:45
Marcus Ericsson e Felipe Nasr
Felipe Nasr e Marcus Ericsson, companheiros de equipe na Sauber, têm opiniões opostas a respeito de sua colisão e do uso das ordens de equipe no GP de Mônaco. O brasileiro acredita que “não havia razão” para dar passagem ao sueco.
“A equipe podia ver todos os dados, podia ver que meus pneus estavam frios e que eu estava enfrentando problemas de motor”, disse ele. “Depois que resolvi isso, o ritmo estava lá, portanto não havia razão para trocar de posição naquela hora. Eu recebi a mensagem, mas não senti que era o momento certo”.
Ao ser questionado se teria cedido passagem eventualmente se os pedidos tivessem persistido, ele respondeu: “Vamos colocar assim, houve duas ocasiões no ano passado em que Marcus recebeu uma ordem para trocar de posição e não cumpriu”.
“Dentro da equipe, precisamos confiar que, quando uma ordem assim for dada, ela será cumprida. Marcus desobedeceu duas vezes. Não temos a confiança de que ele vai obedecer a ordem. Eles deveriam conversar com ele, explicando que deveríamos saber trabalhar em equipe”.
Os dois pilotos conversaram com Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, após a corrida, mas Nasr disse que não planeja ter uma conversa particular com Ericsson.
“Acredito que não há nada a comentar”, afirmou ele. “Não tenho nada contra Marcus, só acho que ele é maduro o suficiente para analisar o que aconteceu no domingo”.
Ericsson tem uma opinião diferente, declarando: “Eu o alcancei sendo três ou quatro segundos por volta mais rápido Fiquei preso atrás e perguntei à equipe o que fazer, e eles me disseram que ele seria instruído a trocar de posição”.
“Ouvi isso por sete ou oito voltas, mas nada aconteceu, portanto eu disse à equipe ‘vou tentar ultrapassar de qualquer maneira’. Recebi a permissão do meu engenheiro para tentar a manobra, e eu havia tentado ultrapassar (Valtteri) Bottas naquela curva anteriormente”.
“Foi apertado e eu quase o atingi, mas funcionou, então pensei que era um bom lugar para tentar. Mergulhei por dentro, mas, obviamente, o resultado não foi o mesmo que havia sido com Bottas. Isso poderia ter sido evitado se as ordens tivessem sido cumpridas”.
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