F1 – Mercedes: 2017 dará grandes oportunidades a rivais
domingo, 7 de agosto de 2016 às 10:22
Toto Wolff
Toto Wolff permanece cauteloso com a ameaça representada por Red Bull e Ferrari à dominância da Mercedes na Fórmula 1, dizendo que a mudança nos regulamentos técnicos para a próxima temporada lhes oferece “grandes oportunidades”.
A marca alemã domina a categoria desde a última mudança no regulamento em 2014, vencendo todos menos sete GPs disputados com as unidades de potência híbridas V6 turbo, com dois títulos mundiais e a caminho do terceiro. Mas Wolff ainda sente motivação na sua equipe.
“Se você perde a emoção ao ganhar, você também perde a paixão pelo esporte”, disse o chefe da Mercedes ao site oficial da F1. “Nós amamos corridas de automóveis, devido à concorrência a cada fim de semana de corrida, e nós gostamos de ganhar”.
“Claro, você pode começar uma discussão filosófica: o medo de perder é maior do que a alegria de ganhar? Ou a dor de perder? Talvez para mim, pessoalmente, sim! Mas, no entanto, há três anos eu recebo boas emoções nos fins de semana de corrida”, completou Wolff, que está preocupado com a ameaça das rivais em 2017 ou mesmo 2016.
“Não tenho conhecimento de que já recebemos o troféu do título de construtores (deste ano)”, comentou. “Somos pessoas céticas e acredito que você não vence até que esteja matematicamente confirmado. Nem um único dia mais cedo”.
“Olhando para os nossos concorrentes: as expectativas para a Ferrari são sempre muito altas, e viver de acordo com essas expectativas é uma questão diferente. Eles precisam de tempo para se desenvolver, e muitas vezes não há uma tendência ascendente constante, você também tem contratempos”, explicou o chefe da Mercedes.
“E provavelmente depois de uma forte temporada de 2015, vemos um revés para a Ferrari este ano. Mas eu acredito que eles estão melhorando. E a Red Bull tem claramente um pacote mais competitivo com a Renault melhorando muito, e no próximo ano os novos regulamentos claramente darão grandes oportunidades. Então vamos ver”, concluiu Wolff.
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