F1 – Lotus não pode pressionar a Renault, afirma Gastaldi

Lotus

Federico Gastaldi, diretor da Lotus, diz que ainda está aguardando a Renault tomar sua decisão em relação à compra da equipe baseada em Enstone.

Enfrentando sérias dificuldades financeiras, a Lotus vive um momento complicado; recentemente, fornecedores não pagos e até mesmo as autoridades fiscais britânicas se envolveram em batalhas legais com a equipe.

Mas Gastaldi disse que pelo menos a briga com o ex-piloto reserva Charles Pic, que resultou na apreensão do equipamento da equipe por oficiais de justiça em Spa, terminou.

Ao ser questionado se os oficiais de justiça voltarão a visitar o paddock nas próximas corridas, ele declarou ao jornal Bild: “Não, isso está resolvido. Houve uma disputa, ambos os lados trocaram documentos legais e o assunto está encerrado”.

“Eu conversei com Charles no domingo e ele pediu desculpas pelo que aconteceu. Ele errou ao se comportar daquela maneira, mas tudo isso já ficou para trás”, acrescentou Gastaldi.

Alguns acreditam que, se a decisão da Renault não for tomada rapidamente, a Lotus pode não participar do GP de Cingapura.

E o atraso também pode estar afetando os pilotos da equipe, já que o Gazzetta dello Sport informou que Romain Grosjean e Esteban Gutierrez deverão formar a dupla da Haas em 2016.

Também existem rumores de que a PDVSA, patrocinadora de Pastor Maldonado, está segurando um pagamento atrasado à Lotus em meio à incerteza.

Gastaldi disse: “Estamos conversando com a Renault e esperando a aprovação final. Não podemos pressionar uma corporação global como a Renault, mas já trabalhamos com eles – nos conhecemos muito bem”.

“É claro que gostaríamos de trabalhar com eles o quanto antes a fim de podermos desenvolver o carro para o próximo ano”. Quanto a Cingapura, ele insistiu: “Vamos correr lá e esperamos que seja melhor do que Monza”.